Tijolaço: 'Tucanos não se moderaram. Marquetaram-se'
Jornalista Fernando Brito do Tijolaço, comenta informação de que o PSDB mudou sua postura em relação à crise econômica no país após pesquisas que mostraram a insatisfação do eleitorado tucano; "O que fez os tucanos sentirem “um desgaste acentuado na imagem do partido” foi a promiscuidade com Eduardo Cunha a que se entregaram, no vale-tudo do derruba-Dilma. Se a obra da mídia e do tucanato, na economia, é um desastre, na política é pior. Com guinada ou sem guinada, uma coisa é clara. O discurso fascista que se espalhou no Brasil é filho dos tucanos. Eles podem até negar sua paternidade, fugir de criar seus rebentos “katigúricos”. Mas está lá o seu DNA , na fecundação dos ovos de serpente que eclodem por toda a parte", diz
Fernando Brito, do Tijolaço - O texto de Daniela Lima, na Folha de hoje, é mais uma confirmação de que nada, no PSDB, é sincero, mas pura ferramenta de promoção.
“A guinada promovida pela cúpula do PSDB em seu discurso diante da crise econômica nesta semana é reflexo de pesquisas internas e projeções do mercado financeiro, que apontaram um desgaste acentuado na imagem do partido e a insatisfação de eleitores fieis com a forma como combateu o governo Dilma Rousseff nos últimos meses.”
Faltou dizer que esta histeria – que a mídia partilhou e insuflou – cobra um preço.
O ajuste, mesmo na sua porção conservadora, não aconteceu senão no corte das despesas públicas e na elevação dos juros, aumentando a paralisia da economia e aprofundando a crise. A contestação à legitimidade da eleita, que começou no mesmo dia da eleição, e foi levando,sucessivamente, todo o tucanato descaradamente ao golpismo.
Não adiante a história hipócrita de que os “o grupo mais moderado do partido, até então minoritário, comemorou a mudança de tom. Nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra (SP), defendiam publicamente há meses uma postura mais equilibrada do partido”.
Balela. Até outro dia, Fernando Henrique estava pregando a renúncia de Dilma e o repetiu não faz um mês.
E Serra, logo de cara, serviu-se da crise política para fazer aquilo que realmente quer: entregar o pré-sal brasileiro.
O que fez os tucanos sentirem “um desgaste acentuado na imagem do partido” foi a promiscuidade com Eduardo Cunha a que se entregaram, no vale-tudo do derruba-Dilma.
Se a obra da mídia e do tucanato, na economia, é um desastre, na política é pior.
O sentimento primário de que “ninguém presta” e “todos são iguais” que construíram – porque na troca de chumbo de acusações de corrupção, embora blindados pela mídia, também acabam, por merecimento, alvejados – nos ameaçou levar à negação da política e, aos tolos, a glorificar Polícia e Justiça (logo quem!) como “salvadores da pátria moral”, além de fermentar o delírio de alguns grupos que pensam poder fazer das nossas Forças Armadas massa de manobra dos seus interesses golpistas.
Com guinada ou sem guinada, uma coisa é clara. O discurso fascista que se espalhou no Brasil é filho dos tucanos.
Eles podem até negar sua paternidade, fugir de criar seus rebentos “katigúricos”.
Mas está lá o seu DNA , na fecundação dos ovos de serpente que eclodem por toda a parte.
O texto de Daniela Lima, na Folha de hoje, é mais uma confirmação de que nada, no PSDB, é sincero, mas pura ferramenta de promoção.
“A guinada promovida pela cúpula do PSDB em seu discurso diante da crise econômica nesta semana é reflexo de pesquisas internas e projeções do mercado financeiro, que apontaram um desgaste acentuado na imagem do partido e a insatisfação de eleitores fieis com a forma como combateu o governo Dilma Rousseff nos últimos meses.”
Faltou dizer que esta histeria – que a mídia partilhou e insuflou – cobra um preço.
O ajuste, mesmo na sua porção conservadora, não aconteceu senão no corte das despesas públicas e na elevação dos juros, aumentando a paralisia da economia e aprofundando a crise. A contestação à legitimidade da eleita, que começou no mesmo dia da eleição, e foi levando,sucessivamente, todo o tucanato descaradamente ao golpismo.
Não adiante a história hipócrita de que os “o grupo mais moderado do partido, até então minoritário, comemorou a mudança de tom. Nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra (SP), defendiam publicamente há meses uma postura mais equilibrada do partido”.
Balela. Até outro dia, Fernando Henrique estava pregando a renúncia de Dilma e o repetiu não faz um mês.
E Serra, logo de cara, serviu-se da crise política para fazer aquilo que realmente quer: entregar o pré-sal brasileiro.
O que fez os tucanos sentirem “um desgaste acentuado na imagem do partido” foi a promiscuidade com Eduardo Cunha a que se entregaram, no vale-tudo do derruba-Dilma.
Se a obra da mídia e do tucanato, na economia, é um desastre, na política é pior.
O sentimento primário de que “ninguém presta” e “todos são iguais” que construíram – porque na troca de chumbo de acusações de corrupção, embora blindados pela mídia, também acabam, por merecimento, alvejados – nos ameaçou levar à negação da política e, aos tolos, a glorificar Polícia e Justiça (logo quem!) como “salvadores da pátria moral”, além de fermentar o delírio de alguns grupos que pensam poder fazer das nossas Forças Armadas massa de manobra dos seus interesses golpistas.
Com guinada ou sem guinada, uma coisa é clara. O discurso fascista que se espalhou no Brasil é filho dos tucanos.
Eles podem até negar sua paternidade, fugir de criar seus rebentos “katigúricos”.
Mas está lá o seu DNA , na fecundação dos ovos de serpente que eclodem por toda a parte.
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