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    Tribunais divergem sobre cancelamento de títulos eleitorais

    A Justiça Eleitoral de Mato Grosso descumpriu a orientação do TSE e autorizou 171 mil pessoas que não passaram pelo recadastramento biométrico (identificação pelas digitais, assinatura e fotografia) a votar nesta eleição; de acordo com o Judiciário mato-grossense, o cancelamento desses títulos "poderia interferir" no resultado

    Tribunais divergem sobre cancelamento de títulos eleitorais (Foto: ABR)

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    247 - A Justiça Eleitoral de Mato Grosso descumpriu a orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e autorizou 171 mil pessoas que não passaram pelo recadastramento biométrico (identificação pelas digitais, assinatura e fotografia) a votar nesta eleição. De acordo com o Judiciário mato-grossense, o cancelamento desses títulos “poderia interferir” no resultado. A informação foi divulgada pela Revista Piauí.

    A Justiça Eleitoral em Minas Gerais, onde 213 mil títulos foram de fato cancelados, também considera que a anulação dos títulos pode ter efeito na votação. No estado, os 213 mil cancelamentos são 1,4% do eleitorado local.

    O Supremo Tribunal Federal confirmou, na semana passada, a anulação de 3,4 milhões de títulos de eleitores que não fizeram o recadastramento, em 1.248 cidades escolhidas pelo TSE para o ritual burocrático. O número de cancelamentos representa 2,4% dos 147,3 milhões de brasileiros aptos a votar neste ano.

     

     

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