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TSE nega prorrogação de prazo ao PSDB em auditoria de urnas

Partido presidido pelo senador Aécio Neves queria mais tempo para definir quais cidades serviriam de amostragem da apuração dos votos, mas o ministro Dias Toffoli negou o pedido alegando que as urnas estão paradas e que precisam ser usadas em eleições suplementares e preparadas para o processo eleitoral de 2016; tucanos pediram auditoria do processo eleitoral após a vitória de Dilma em 2014

Partido presidido pelo senador Aécio Neves queria mais tempo para definir quais cidades serviriam de amostragem da apuração dos votos, mas o ministro Dias Toffoli negou o pedido alegando que as urnas estão paradas e que precisam ser usadas em eleições suplementares e preparadas para o processo eleitoral de 2016; tucanos pediram auditoria do processo eleitoral após a vitória de Dilma em 2014 (Foto: Gisele Federicce)

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247 – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou ao PSDB prorrogação de prazo na questão da auditoria das urnas eletrônicas, solicitada pelo partido.

A legenda, presidida pelo senador Aécio Neves (MG), queria que o tribunal concedesse mais tempo para que os tucanos pudessem definir quais cidades serviriam de amostragem da apuração dos votos.

O pedido foi negado nesta quinta-feira pelo presidente do TSE, Dias Toffoli, que teve o posicionamento seguido pelos outros integrantes da corte.

"Não temos como ficar aguardando indefinidamente que o partido indique quais são (as zonas eleitorais). Estamos com todas as urnas paradas aguardando essa indicação de quais seriam objeto da auditoria", argumentou Toffoli. Ele acrescentou que as urnas precisam ser usadas em eleições suplementares e preparadas para o processo eleitoral de 2016.

O ministro afirmou ter entrado em contato com o partido para que a sigla apresente um cronograma de trabalho na próxima segunda-feira 9. O PSDB queria mais 15 dias para decidir detalhes da pesquisa.

O PSDB pediu auditoria do processo eleitoral no final do ano passado, após a vitória da presidente Dilma Rousseff. Autor do pedido, o deputado Carlos Sampaio (SP) alegou que não se tratava de recontagem de votos, mas de uma medida, segundo ele, para evitar que teorias de que houve fraude no processo continuem sendo alimentadas.

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