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“Um juiz parcial destrói o processo, não há como se defender”, diz desembargador

O ex-juiz afirma que a imparcialidade é o fundamento da magistratura e que o juízo não pode ser feito com base em ideia preconcebidas; “Sempre tive muita preocupação na hora de julgar e decidir cada caso concreto de não deixar meus valores se sobreporem aos valores que estão na lei”, contou; assista

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247 - O desembargador Pedro Sampaio no programa Mercadante Debate, da TV 247, explicou qual é o papel do juiz e qual a postura do magistrado ao fazer seu juízo. Ele ressaltou que a imparcialidade é o pilar do Judiciário e que um juiz imparcial destrói o processo.

Sampaio afirmou que a função de um juiz é garantir que a lei seja aplicada a todos e para todos. “Sempre tive muita preocupação com essa questão do papel do juiz. Em um Estado democrático o papel do juiz e do Judiciário é um papel de retaguarda, de garantir a aplicação da ordem jurídica para todos, essa é a função do juiz. O juiz existe para garantir a todos a aplicação da ordem jurídica, que é a aplicação dos valores que a sociedade construiu, mal ou bem”. 

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Ele ainda completou dizendo que o togado deve sempre julgar de acordo com os valores previstos na Constituição. “Sempre tive muita preocupação enquanto juiz, muita preocupação, é lógico que todos erramos, somos humanos, sempre tive muita preocupação na hora de julgar e decidir cada caso concreto de não deixar meus valores se sobreporem aos valores que estão na lei". 

Já julguei muitas vezes contrário ao que eu acho justo e correto, já julguei muitas vezes, por não concordar com os valores que estão na lei”. O desembargador disse também que a imparcialidade é o fundamento da magistratura e que o juiz não pode ter ideias preconcebidas sobre o caso em que irá atuar. “Imparcialidade não é um dos pilares, é o pilar, é o fundamento da magistratura. Nenhum juiz é absolutamente neutro, a neutralidade não existe, o que ele tem que ser é imparcial. O que significa imparcialidade: naquele caso concreto na frente dele, naquele caso específico que ele vai julgar, ele não pode ter uma concepção prévia a favor de uma parte ou de outra, naquele caso concreto na frente dele ele não pode ter nenhuma posição preconcebida em favor de uma parte ou de outra”. 

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Ele ainda disse que um juiz parcial destrói o processo e que é impossível se defender diante disto. “Quem já teve a oportunidade de ir para a Justiça, em qualquer situação, sabe, se pegou um juiz parcial, o que isso significa, isso destrói o processo. O juiz parcial destrói o processo, uma das partes é vítima do juiz parcial, quando o juiz está de um lado, aquela parte que está desfavorecida é vítima da Justiça, não há com se defender frente a um juiz parcial”. 

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