Após morador de rua, ambulantes e homem com deficiência tentam absolvição no Supremo no inquérito dos atos golpistas
Entre os atendidos pela Defensoria Pública está Wagner de Oliveira, de 54 anos, que seria morador de rua e portador de deficiência física (nanismo) e mental (esquizofrenia)
247 - Dois ambulantes e um homem com deficiência também tentam ser absolvidos após acusações de participação nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Os três acusados tiveram a iniciativa após o Supremo Tribunal Federal inocentar o morador de rua Geraldo Filipe da Silva.
De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (21) pelo jornal O Globo, entre os atendidos pela Defensoria Pública da União (DPU) está Wagner de Oliveira, de 54 anos, que seria morador de rua e portador de deficiência física (nanismo) e mental (esquizofrenia). A sua defesa apresentou comprovações de atendimentos recebidos por ele em Centros de Assistência Social desde 2016.
Também representado pela DPU, Elielson dos Santos, de 47 anos, afirmou ser ambulante. Disse que estava vendendo camisetas, bonés e água no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, de onde saíram parte dos golpistas em direção aos prédios públicos. Teria sido preso quando voltou para buscar os itens.
Outro preso foi Ademir Domingos Pinto da Silva, de 53 anos. Em sua defesa, ele disse que deixou Gravataí, no Rio Grande do Sul, rumo ao Distrito Federal para vender mercadorias. Ele negou ter participando ou colaborado com algum ato ilegal.
