Após tumulto, Renan manda investigar acampamento
Presidente do Congresso ordenou que a Polícia Militar do Distrito Federal e a Polícia Federal investiguem a existência de armas ou de materiais perigosos no acampamento de manifestantes pró-impeachment instalado em frente ao Congresso; decisão foi tomada após os golpistas jogarem bombas contra mulheres do movimento negro que faziam uma manifestação contra o racismo em Brasília; duas pessoas foram presas por porte ilegal de armas e tiros foram disparados durante a confusão

247 - O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), determinou que a Polícia Militar do Distrito Federal e a Polícia Federal investiguem a existência de armas ou de materiais perigosos no acampamento de manifestantes ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL), que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff e que está instalado em frente ao Congresso Nacional.
Decisão foi tomada após os golpistas jogarem bombas caseiras em mulheres do movimento negro que faziam uma manifestação contra o racismo nas proximidades.
Confusão teve início quando a a Marcha das Mulheres Negras 2015 passou em frente ao acampamento do MBL e de outros grupos pró-impeachment. Ativistas do movimento negro dizem ter sido provocadas por membros do MBL e do movimento Intervencionistas, além da própria polícia, com atitudes e palavras racistas.
Durante o conflito, os deputados s João Daniel (PT-SE), Paulo Pimenta (PT-RS) e Edmilson Rodrigues (Psol-PA), que tentavam separar a contenda, foram atingidos por gás de pimenta lançados por policiais. Duas pessoas foram presas por porte ilegal de armas e tiros foram disparados.
O acampamento gerou uma série de reclamações por parte dos parlamentares no plenário da Câmara. Situação levou o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros a afirmar que não deu autorização para que os membros do MBL montassem o acampamento no gramado do Congresso.
Desde 2001, estão proibidas quaisquer tipo de construção na área do gramado do Congresso. Acampamento, porém, foi autorizado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no final de outubro.
"Nós não concordamos com a ocupação", afirmou Renan Calheiros. Ele informou que irá procurar Cunha mais uma vez para decidir de forma conjunta a desocupação do espaço.
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