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Brasília

Aprovado requerimento para que ministro explique forças armadas no DF

A Comissão do Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) aprovou requerimento de convocação, convertido em convite, para que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, explique o motivo do governo Michel Temer ter baixado decreto que autorizou o uso das forças armadas nas ruas de Brasília no último dia 24 de maio; o requerimento é de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT-DF); “Queremos trazer o ministro da Defesa à esta Casa para que ele preste as devidas explicações sobre a convocação das forças armadas no Ocupa Brasília, convocação esta que não conseguiu se sustentar, devido à reação da própria sociedade. Com isso, o governo temeroso teve que voltar atrás, o golpismo teve que retroceder e revogar o seu decreto que inicialmente era para 7 dias de ocupação”

A Comissão do Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) aprovou requerimento de convocação, convertido em convite, para que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, explique o motivo do governo Michel Temer ter baixado decreto que autorizou o uso das forças armadas nas ruas de Brasília no último dia 24 de maio; o requerimento é de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT-DF); “Queremos trazer o ministro da Defesa à esta Casa para que ele preste as devidas explicações sobre a convocação das forças armadas no Ocupa Brasília, convocação esta que não conseguiu se sustentar, devido à reação da própria sociedade. Com isso, o governo temeroso teve que voltar atrás, o golpismo teve que retroceder e revogar o seu decreto que inicialmente era para 7 dias de ocupação” (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - A Comissão do Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) aprovou, nesta quarta-feira (31), requerimento de convocação, convertido em convite, para que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, explique o motivo do governo Michel Temer ter baixado decreto que autorizou o uso das forças armadas nas ruas de Brasília no último dia 24 de maio. O requerimento é de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT-DF) e, segundo a parlamentar, está agendado para o dia 21 de junho.

“Queremos trazer o ministro da Defesa à esta Casa para que ele preste as devidas explicações sobre a convocação das forças armadas no Ocupa Brasília, convocação esta que não conseguiu se sustentar, devido à reação da própria sociedade. Com isso, o governo temeroso teve que voltar atrás, o golpismo teve que retroceder e revogar o seu decreto que inicialmente era para 7 dias de ocupação”, justificou a parlamentar, ao afirmar que o ministro da Defesa tem muito a explicar para a Nação e os parlamentares.

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“Construímos um acordo no colegiado que permitiu a aprovação do requerimento desde que ele fosse transformado em convite com data já agendada para o dia 21 de junho. Se o ministro não vier nesta data, vamos apresentar novo requerimento de convocação”, explicou Kokay.

Crítica ao decreto

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A deputada durante sua argumentação em favor da matéria comparou a presença das forças armadas no DF em 2017 com a decretação do Estado Emergência na década de 80, quando o País também se mobilizava por eleições diretas na reabertura democrática.

“Na época das diretas já, em 1984, nós tivemos o Estado de Emergência. O senhor Newton Cruz, general do exército à época, açoitou literalmente as pessoas que buscavam se manifestar em defesa da soberania popular. Agora, nós dormimos no dia 24 e acordamos no dia 25 de maio com as tropas das forças armadas ocupando a Esplanada dos Ministérios”, disse Kokay, ao criticar o decreto de Temer com citação do filósofo grego Sócrates “a violência e a força bruta são as armas dos fracos”.

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“Quem tem segurança de sua permanência no poder, quem tem segurança sobre as suas ações, não trata trabalhador e trabalhadora com violência, nem convoca as forças armadas para ocupar a Esplanada dos Ministérios. Nada mais simbólico. Falam que houve depredações, mas sabemos que tinham vários infiltrados naquela manifestação”, denunciou Kokay.

Violência em manifestações no DF

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Erika criticou, ainda, a extrema violência da PM-DF contra os manifestantes do Ocupa Brasília. “Pergunto-me muitas vezes se essa cidade não está se tornando uma cidade proibida para o seu próprio povo. A capital da República não é a da esperança, mas a capital da República que trata as vozes que vêm da rua com gás de pimenta, balas de borracha, bombas de efeito moral, enfim, com uma violência que não se justifica”, disse a deputada, ao citar que a violência desmedida deixou dezenas de pessoas gravemente feridas e hospitalizadas, sendo que uma delas permanece em coma por ter lavado um tiro de arma letal.

“Esse é o quadro que vimos aqui na manifestação do último dia 24 de maio. Uma violência que culminou na utilização de armas letais. Portanto, é uma violência insustentável que mostra que o golpe vai estabelecendo a normalidade e a naturalidade do uso de armas de fogo em manifestações populares”, criticou a deputada. 

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