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Brasília

Ato 'Democracia Inabalada' marcará um ano da tentativa de golpe. Lula convida ministros do STF

Representantes da sociedade civil estão entre os convidados. O governo também atua para evitar mobilizações antidemocráticas. Serão monitoradas possíveis convocações nas redes

Lula | Golpistas invadem prédios públicos na praça dos Três Poderes (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Joedson Alves/Agencia Brasil | Reuters)
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247 - O ato que marcará um ano dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no próximo dia 8, vai se chamar "Democracia Inabalada", mote da campanha lançada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta aos atos de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que invadiram o STF, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou ministros da Corte para participar do evento, que deve ter cerca de 500 convidados na capital federal, entre autoridades e representantes da sociedade civil. A informação foi publicada nesta quarta-feira (3) pelo jornal Folha de S.Paulo

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Cada convidado deverá arcar com os próprios gastos e organizar a ida a Brasília. Uma lista com todos os confirmados deve ser formulada até sexta-feira (5). Depois das manifestações terroristas em Brasília, ministros do STF condenaram 30 pessoas por participação direta nos atos, com penas que variam de 13 a 17 anos de prisão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 1.390 pessoas pela participação nos atos golpistas. Novos julgamentos acontecerão. 

A cerimônia da próxima semana vai ter pronunciamentos de seis autoridades: Lula, Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, presidente do STF, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso, e Fátima Bezerra (PT), governadora do Rio Grande do Norte. Também são esperados no ato o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, a ex-presidente do STF Rosa Weber e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja.

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Os participantes do evento farão um momento simbólico por causa das obras destruídas nas invasões no dia 8. Um deles vai ser a entrega simbólica da tapeçaria de Burle Marx na qual vândalos urinaram durante os ataques. A peça restaurada voltou a ser exposta no Congresso em outubro. Ainda será parte da cerimônia a restituição simbólica de um exemplar da Constituição Federal furtada do STF pelos bolsonaristas e posteriormente recuperada.

A Secretaria-Geral da Presidência enviou ao Senado pedidos para convites de 130 movimentos sociais e sindicais, além de entidades da sociedade civil organizada. Entre eles, estão os integrantes do Conselho de Participação Social, que reúne 68 membros da sociedade civil. Representantes do governo enviaram convites a prefeitos de capitais e governadores na última semana de 2023. 

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Segurança - O plano de segurança para o 8 de janeiro de 2024 será concluído nesta quinta (4), em reunião conjunta de autoridades do Distrito Federal e do governo federal. Está previsto o monitoramento diário e o reforço do policiamento na data. O monitoramento de convocações nas redes está sendo feito pela área de cyberlab do Ministério da Justiça.

Nesta quinta, devem participar do encontro na capital representantes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, da Força Nacional, da Secretaria de Segurança Pública do DF, do Senado, da Câmara, do Supremo e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública constatou a convocação de atos contra Lula em todos os estados, e no Distrito Federal, mas sem grandes adesões. 

De acordo com o secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, haverá o incremento também de agentes de outros órgãos. "[Haverá] Cuidados das polícias legislativas com as respectivas Casas, até porque haverá o evento no Senado Federal e efetivo do Exército para a segurança do Planalto, caso haja demanda", disse.

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