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Brasília

Avisem a Bolsonaro: o comunismo acabou

Deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que aumentou seu patrimônio em quase 100% durante o período em que estava no PP, principal partido atingido pela Lava Jato, disse que o Brasil não pode se aliar a outras nações latino-americanas que, segundo ele, querem instaurar o comunismo no país; "Gente que não tem qualquer amor à democracia ou à liberdade. Gente que faz o diabo para chegar ao poder e fará muito mais que o diabo para não deixá-lo. Só não entende quem não quer", disse

Brasília - Deputado Jair Bolsonaro (PSC/RJ) durante sessão de discussão do processo de impeachment de Dilma, no plenário da Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Aquiles Lins)
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Paulo Victor Chagas, da Agência Brasil - Décimo quinto partido a fazer uso da palavra durante as discussões sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o PSC disse ser favorável ao afastamento de Dilma por escândalos de corrupção e erros do governo.

Primeiro a falar, o deputado Jair Bolsonaro (RJ) disse que o Brasil não pode se aliar a outras nações latino-americanas que, segundo ele, querem instaurar o comunismo no país. Criticando diretamente a presidenta e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro disse que o Palácio do Planalto trama um ato terrorista para justificar um estado de exceção.

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"Gente que não tem qualquer amor à democracia ou à liberdade. Gente que faz o diabo para chegar ao poder e fará muito mais que o diabo para não deixá-lo. Só não entende quem não quer", disse.

Mencionando a tomada de poder pelos militares na década de 1960, Jair Bolsonaro disse que a situação atual é "muito mais grave". "Esta Casa cassou no dia 2 de abril de 1964 o João Goulart. Eles dizem que foi golpe. Depois, cassou o Collor de Melo por outro motivo. Mas lá, todos queriam a saída do João Goulart, porque nós estávamos praticamente dentro do comunismo. A mesma coisa agora acontece", disse.

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De acordo com o líder do partido, deputado Andre Moura (SE), o governo busca dividir o país para continuar no poder. André Moura citou as investigações da Operação Lava-Jato. "Falam que o Brasil está dividido, mas de um lado há a sociedade que clama pelo afastamento da presidente Dilma e do outro lado uma minoria raivosa, disposta até a violência para se manter no poder".

O deputado Marco Feliciano (SP) fez críticas ao governo por ser, de acordo com ele, favorável ao aborto e por dividir o Brasil entre grupos antagônicos, como negros e brancos, homossexuais e heterossexuais. O parlamentar condenou ainda tentativas de "deturpar as famílias" e incluir no currículo escolar a educação sexual para crianças.

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