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Brasília

Cármen Lúcia será relatora de ação contra Salles que motivou troca na PF

Cármen Lúcia será relatora da notícia-crime feita pelo delegado Alexandre Saraiva contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Após o delegado realizar o processo na Corte, o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, o tirou do comando da PF no Amazonas

Ministra Cármen Lúcia durante sessão extraordinária. (12/03/2020) (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
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247 - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteada nesta sexta-feira, 16, como relatora da notícia-crime feita pelo delegado Alexandre Saraiva contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Após o delegado realizar o processo na Corte, o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, o tirou do comando da PF no Amazonas. Saraiva foi substituído pelo delegado Leandro Almada no comando regional.

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Ele acusa Salles de obstrução de investigação ambiental, organização criminosa e favorecimento de madeireiros. Além de Salles, Saraiva também pede a investigação do presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Eduardo Bim, e do senador Telmário Mota (PROS-RR).

Saraiva, "alvo a ser abatido" por madeireiros

Retirado do comando da Polícia Federal no Amazonas pelo atual diretor-geral Paulo Maiurino, Alexandre Saraiva é citado em troca de mensagens de madeireiros investigados pela corporação como o “alvo a ser abatido”, mostrando que o setor que o delegado fora do cargo, segundo informações da Folha de S.Paulo.

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O investigado Roberto Paulino, em 2019, encaminhou uma foto do superintendente a um interlocutor de nome Guga: “Alvo a ser abatido”.

Segundo a PF, “a frase indica que todas as possibilidades para remover o superintendente da Polícia Federal no Amazonas estão sobre a mesa, em outros termos, caso as vias políticas e/ou judiciais e disciplinares não surtam efeito, não está descartado o uso da violência”.

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Paulino, em outra conversa, desta vez com Humberto Jacob de Barros Oliveira, fala da necessidade em pedir ajuda a uma pessoa de nome Júlio para a tarefa. Ele seria representante dos madeireiros. “Tem que pedir para o Júlio tirar esse cara daqui. Urgente”, diz Paulino. “Ele vai quebrar todos”, responde Humberto.

As conversas integram o inquérito da operação Arquímedes, responsável pela apreensão de 444 contêineres com madeira ilegal.

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