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Brasília

CGDF vê sobrepreço de R$ 163 mi em obra do BRT

A Controladoria-Geral do Distrito Federal apontou irregularidades nas obras do BRT-Sul, que liga Santa Maria e Gama ao Plano Piloto. Segundo uma auditoria do órgão, houve "alteração desproporcional de preços do orçamento estimado" e alteração no projeto básico, incluindo a mudança no tamanho de algumas estações; estima-se um prejuízo de R$ 163 milhões. O contrato foi celebrado em maio de 2009 entre o Metrô e as empresas Andrade Gutierrez, OAS, investigadas na Operação Lava Jato, Via Engenharia e Setepla; em 2011, o acordo venceu e a execução da obra ficou sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER)

A Controladoria-Geral do Distrito Federal apontou irregularidades nas obras do BRT-Sul, que liga Santa Maria e Gama ao Plano Piloto. Segundo uma auditoria do órgão, houve "alteração desproporcional de preços do orçamento estimado" e alteração no projeto básico, incluindo a mudança no tamanho de algumas estações; estima-se um prejuízo de R$ 163 milhões. O contrato foi celebrado em maio de 2009 entre o Metrô e as empresas Andrade Gutierrez, OAS, investigadas na Operação Lava Jato, Via Engenharia e Setepla; em 2011, o acordo venceu e a execução da obra ficou sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - A Controladoria-Geral do Distrito Federal apontou irregularidades nas obras do BRT-Sul, que liga Santa Maria e Gama ao Plano Piloto. Segundo uma auditoria do órgão, houve "alteração desproporcional de preços do orçamento estimado" e alteração no projeto básico, incluindo a mudança no tamanho de algumas estações. Estima-se um prejuízo de R$ 163 milhões. O contrato foi celebrado em maio de 2009 entre o Metrô e as empresas Andrade Gutierrez, OAS, investigadas na Operação Lava Jato, Via Engenharia e Setepla. Em 2011, o acordo venceu e a execução da obra ficou sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

As empresas Andrade Gutierrez, OAS e Via Engenharia não responderam à reportagem. Não foi possível contatar os responsáveis pela empresa Setepla. A atual direção do Metrô também não comentou. Já a Secretaria de Mobilidade afirmou que abriu no mês passado uma sindicância para apurar responsabilidades. O DER disse que vem prestando todos os esclarecimentos à Controladoria e reforçou que a contratação e execução da obra foram feitas na gestão passada.

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De acordo com a auditoria, o DER "licitou uma obra e executou outra completamente diferente". A obra, que teve início com um orçamento de R$ 587 milhões, terminou custando R$ 750 milhões. Desse valor, as construtoras que fizeram o BRT ainda tinham mais R$ 33 milhões para receber do governo do Distrito Federal, mas a Controladoria mandou suspender este pagamento após constatar as irregularidades.

O Tribunal de Contas do DF também investiga o BRT desde 2009. Ao fim das investigações, as empresas poderão ser obrigadas a devolver o dinheiro superfaturado aos cofres públicos. "Identificadas essas falhas no projeto, a falha na execução contratual, são instaurados procedimentos que visam identificar responsabilidades. Todas as irregularidades que são cometidas. Então os prejuízos são apurados, verificam-se quem deu causa a esses prejuízos e as pessoas e empresas no caso são responsabilizadas conforme a lei nos permite que façamos", disse o controlador-geral do DF, Henrique Ziller.

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