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      “Chefe da quadrilha”, Temer diz ter tido grande prazer em ouvir Raquel Dodge

      Primeiro ocupante da presidência na história do Brasil denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial, Michel Temer discursou após a procuradora-geral Raquel Dodge e disse ter tido grande prazer em ouvi-la; "Me sinto honrado por dar-lhe posse", afirmou; Temer destacou ainda o fato de Raquel Dodge ser a primeira mulher a exercer o comando da PGR, embora tenha traído e golpeado a primeira mulher presidente da República, Dilma Rousseff

      Primeiro ocupante da presidência na história do Brasil denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial, Michel Temer discursou após a procuradora-geral Raquel Dodge e disse ter tido grande prazer em ouvi-la; "Me sinto honrado por dar-lhe posse", afirmou; Temer destacou ainda o fato de Raquel Dodge ser a primeira mulher a exercer o comando da PGR, embora tenha traído e golpeado a primeira mulher presidente da República, Dilma Rousseff (Foto: Leonardo Attuch)
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      247 – Primeiro ocupante da presidência na história do Brasil denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial, Michel Temer discursou após a procuradora-geral Raquel Dodge e disse ter grande prazer em ouvi-la.

      – Me sinto honrado por dar-lhe posse, afirmou

      Temer destacou ainda o fato de Raquel Dodge ser a primeira mulher a exercer o comando da PGR, embora tenha traído e golpeado a primeira mulher presidente da República, Dilma Rousseff.

      Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre a segunda denúncia contra Michel Temer:

      O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer, desta vez acusando-o de obstrução da Justiça e de ter atuado como líder de organização criminosa, informou a PGR em um comunicado.

      Janot inclui na denúncia os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), assim como o ex-ministro Geddel Vieira Lima e os ex-deputados peemedebistas Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Rodrigo Rocha Loures.

      "Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados", disse a nota.

      "Também há imputação do crime de obstrução de Justiça por causa dos pagamentos indevidos para evitar que Lúcio Funaro firmasse acordo de colaboração premiada", acrescentou a nota, se referindo ao empresário Lúcio Funaro, apontado pelos investigadores como operador do PMDB no bilionário esquema de corrupção na Petrobras.

      Janot, cujo mandato à frente da PGR termina no domingo, também pediu ao Supremo o desmembramento de dois inquéritos que tramitam na corte.

      Em um dos casos, pediu o desmembramento para que as acusações contra o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, ambos ligados à holding J&F, sejam encaminhadas ao juiz federal Sérgio Moro, que cuida das ações da Lava Jato na primeira instância em Curitiba

      Joesley e Saud firmaram acordo de delação premiada com a PGR, mas o acordo está sendo investigado após áudios apontarem que ambos podem ter omitido crimes aos procuradores.

      "Janot explica na cota da denúncia que uma parte das provas foi obtida a partir dos acordos de colaboração firmados com Joesley Batista e Ricardo Saud, que sofreram rescisão por descumprimento das cláusulas, mas isso não limita a utilização das provas apresentadas", disse a PGR.

      No segundo pedido de desmembramento, o procurador-geral solicita que os autos sejam enviados para a Justiça Federal do Distrito Federal para avaliar as condutas de Funaro, de Cunha e de Roberta Funaro, irmã do empresário.

      Para ir a julgamento, a denúncia precisa ser encaminhada pelo Supremo à Câmara dos Deputados, a quem cabe autorizar ou não a corte a analisar a acusação feita por Janot. Na véspera, o STF adiou para a próxima semana uma decisão sobre se a tramitação de uma eventual denúncia de Janot ficaria suspensa até a conclusão de investigações sobre suspeita de omissão de informações no acordo de delação por executivos da J&F. No mês passado, a Câmara rejeitou autorizar o STF a julgar denúncia de corrupção contra o presidente. A acusação foi um desdobramento da delação premiada de executivos da J&F, holding que controla a JBS.

      Em nota o PMDB afirmou que "lamenta mais um ato de irresponsabilidade realizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot".

       

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