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Cinco distritais viram réus na Operação Drácon

O TJ-DF aceitou denúncia do Ministério Público e tornou réus, por corrupção passiva, os deputados distritais Celina Leão (PPS), Raimundo Ribeiro (PPS), Júlio Cesar (PRB), Renato Andrade (PR) e Cristiano Araújo (PSD), alvos da Operação Drácon; as investigações tiveram origem após as gravações da distrital Liliane Roriz (PTB); segundo ela, os cinco parlamentares negociavam uma "sobra orçamentária" de R$ 30 milhões que tiveram a destinação modificada para atender a um pedido de empresas em troca de suposto pagamento de propina

O TJ-DF aceitou denúncia do Ministério Público e tornou réus, por corrupção passiva, os deputados distritais Celina Leão (PPS), Raimundo Ribeiro (PPS), Júlio Cesar (PRB), Renato Andrade (PR) e Cristiano Araújo (PSD), alvos da Operação Drácon; as investigações tiveram origem após as gravações da distrital Liliane Roriz (PTB); segundo ela, os cinco parlamentares negociavam uma "sobra orçamentária" de R$ 30 milhões que tiveram a destinação modificada para atender a um pedido de empresas em troca de suposto pagamento de propina (Foto: Leonardo Lucena)

Brasília 247 - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal aceitou denúncia do Ministério Público e tornou réus, por corrupção passiva, os deputados distritais Celina Leão (PPS), Raimundo Ribeiro (PPS), Júlio Cesar (PRB), Renato Andrade (PR) e Cristiano Araújo (PSD), alvos da Operação Drácon.

As investigações tiveram origem após as gravações da distrital Liliane Roriz (PTB). Segundo ela, os cinco parlamentares negociavam uma "sobra orçamentária" de R$ 30 milhões que tiveram a destinação modificada para atender a um pedido de empresas em troca de suposto pagamento de propina.

A verba, originalmente destinada a pagar reformas de escolas e unidades de saúde, foram redirecionada pelos distritais para pagar dívidas do governo do Distrito Federal com prestadoras de serviços em UTIs e que atuavam reformando escolas.

Segundo relato do G1, o advogado de Renato Andrade afirmou que avaliará a possibilidade de recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Celina Leão disse que provará ter sido vítima de armação. Raimundo Ribeiro não quis comentar.