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Brasília

CLDF quer investigar vazamento de áudio em CPI

Distritais querem apurar como as gravações sobre um encontro entre o governador Rodrigo Rollemberg e parlamentares foram parar nas redes sociais; a iniciativa foi de Bispo Renato (PR); conforme os áudios, deputados cobravam do gestor cargos na administração; GDF se dispôs a investigar o caso; citada nas gravações, a presidente da Câmara Legislativa (CLDF), Celina Leão (PDT), jogou a suspeita de vazamento das gravações sobre o ex-chefe da Casa Civil Hélio Doyle, que, na coletiva de anúncio da saída, afirmou que faltava ética à pedetista, além de citar interesses "não republicanos" de representantes do Legislativo

Distritais querem apurar como as gravações sobre um encontro entre o governador Rodrigo Rollemberg e parlamentares foram parar nas redes sociais; a iniciativa foi de Bispo Renato (PR); conforme os áudios, deputados cobravam do gestor cargos na administração; GDF se dispôs a investigar o caso; citada nas gravações, a presidente da Câmara Legislativa (CLDF), Celina Leão (PDT), jogou a suspeita de vazamento das gravações sobre o ex-chefe da Casa Civil Hélio Doyle, que, na coletiva de anúncio da saída, afirmou que faltava ética à pedetista, além de citar interesses "não republicanos" de representantes do Legislativo (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 – Deputados distritais pediram a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar como as gravações sobre um encontro entre o governador Rodrigo Rollemberg e parlamentares foram parar nas redes sociais. A iniciativa foi de Bispo Renato (PR), e o requerimento ganhou de imediato à adesão da maioria. Conforme os áudios, deputados cobravam do governador cargos na administração.

Citada nas gravações com a tentativa de negociar cargos, a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PDT), acusou o ex-secretário da Casa Civil Hélio Doyle de ser o responsável pelo vazamento e o classificou como "político frustrado". A acusação da parlamentar vem duas semanas após Doyle deixar o governo local. Na coletiva de anúncio da saída, o ex-dirigente afirmou que faltava ética à pedetista, além de citar interesses "não republicanos" de representantes da Câmara Legislativa do DF.

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No trecho atribuído a Celina, a parlamentar comenta sobre a ausência de deputados no primeiro escalão do governo. O nome e a voz do interlocutor não aparecem no áudio, mas a parlamentar se refere a ele pelo termo "senhor".

"A classe política, querendo ou não, precisa estar presente no governo do senhor. O senhor não tem um secretário deputado. Um secretário deputado. 'Tô' falando que pode ser deputado federal, pode ser deputado local. Querendo ou não, a classe política 'tá' fora do governo", afirmou Celina no áudio.

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Os 24 deputados distritais assinaram um requerimento para a abertura de investigação do caso no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A reunião ocorreu a portas fechadas no gabinete da presidência do Legislativo com o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e o secretário de Relações Institucionais do DF, Marcos Dantas.

Em nota, o GDF afirmou condenar "veementemente o vazamento" e informou que teve acesso aos áudios por meio da imprensa. Segundo o Executivo, as gravações foram editadas e tiradas de contexto. O governo disse que a reunião foi "pautada por um debate de medidas" que visavam "dar governabilidade" à atual gestão.

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