Colegiado de Ciência Política da UnB reitera apoio à disciplina do golpe
O Instituto de Ciência Política (Ipol) da UnB divulgou nota reafirmando seu compromisso em ofertar a disciplina sobre o golpe parlamentar de 2016 e defendendo o professor Luís Felipe Miguel; "Defendemos como valores básicos a democracia, a liberdade de cátedra, a autonomia universitária, a diversidade de ideias e os grandes debates científicos. A comunidade do IPOL, representada nesse colegiado, mostra sua estranheza com a situação construída nos últimos dias e se solidariza com nosso colega, professor Luis Felipe Miguel, que sempre contribuiu de forma central à produção acadêmica do nosso Instituto e da Ciência Política brasileira", diz o Ipol em nota
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247 - O Instituto de Ciência Política (Ipol) da UnB divulgou nota reafirmando seu compromisso em ofertar a disciplina sobre o golpe parlamentar de 2016 e defendendo o professor Luís Felipe Miguel.
"Defendemos como valores básicos a democracia, a liberdade de cátedra, a autonomia universitária, a diversidade de ideias e os grandes debates científicos. A comunidade do IPOL, representada nesse colegiado, mostra sua estranheza com a situação construída nos últimos dias e se solidariza com nosso colega, professor Luis Felipe Miguel, que sempre contribuiu de forma central à produção acadêmica do nosso Instituto e da Ciência Política brasileira", diz o Ipol em nota.
Leia, abaixo a nota na íntegra:
NOTA DO COLEGIADO DO INSTITUTO DE CIÊNCIA POLÍTICA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Brasília, 26 de fevereiro de 2018
Desde 21 de fevereiro de 2018, foi levantada na imprensa uma polêmica sobre uma disciplina optativa sem pré-requisitos do Instituto de Ciência Política, "Tópicos Especiais em Ciência Política: O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil", aberta facultativamente a todos/as os/as alunos/as da Universidade de Brasília, a ser ofertada no primeiro semestre letivo de 2018 pelo professor Luis Felipe Miguel, professor titular do Instituto de Ciência Política da UnB. O caso tomou proporções grandes, a ponto de levantar declarações e uma nota oficial do Ministério da Educação.
O Instituto de Ciência Política da UnB decide de forma colegiada a lista de oferta de disciplinas a cada semestre letivo, como todas as demais unidades acadêmicas. A estrutura curricular do curso prevê, além de conteúdos obrigatórios básicos, disciplinas optativas à escolha das/os estudantes que são fundamentais para uma formação ampla e de qualidade. Somos uma comunidade acadêmica bastante produtiva e diversa, que trabalha com temas e perspectivas analíticas plurais e muitas vezes conflitantes entre si, como pensamos que deve ser a Ciência Política e a universidade. O IPOL, enquanto instituição de ensino e pesquisa, preza a sua independência e não possui compromisso com nenhuma ideologia ou partido político. Nossa firme aderência à pluralidade de ideias e busca incessante da excelência acadêmica são parte central do nosso sucesso, que se revela na avaliação dos nossos cursos de graduação e pós-graduação, ranqueados entre os melhores do país.
Defendemos como valores básicos a democracia, a liberdade de cátedra, a autonomia universitária, a diversidade de ideias e os grandes debates científicos. A comunidade do IPOL, representada nesse colegiado, mostra sua estranheza com a situação construída nos últimos dias e se solidariza com nosso colega, professor Luis Felipe Miguel, que sempre contribuiu de forma central à produção acadêmica do nosso Instituto e da Ciência Política brasileira. Agradecemos também todo o apoio que o Instituto de Ciência Política da UnB vem recebendo da comunidade científica e universitária.
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