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      Com greve, mais de 1 milhão ficam sem ônibus no DF

      Motoristas e cobradores do transporte público do Distrito Federal cruzaram os braços em protesto por 20% de reajuste salarial e 30% no tíquete refeição e plano de saúde familiar; as empresas oferecem 8,34% de reajuste nos salários com base no INPC; são prejudicados mais de 1 milhão de passageiros de todas as regiões administrativas do DF; com a paralisação, a categoria descumpre a liminar do TRT que determina que 70% dos ônibus circulem em horário de pico e 50% no entrepico

      Motoristas e cobradores do transporte público do Distrito Federal cruzaram os braços em protesto por 20% de reajuste salarial e 30% no tíquete refeição e plano de saúde familiar; as empresas oferecem 8,34% de reajuste nos salários com base no INPC; são prejudicados mais de 1 milhão de passageiros de todas as regiões administrativas do DF; com a paralisação, a categoria descumpre a liminar do TRT que determina que 70% dos ônibus circulem em horário de pico e 50% no entrepico (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Brasília 247 - Motoristas e cobradores do transporte público do Distrito Federal cruzaram os braços nesta segunda-feira (8) em protesto por 20% de reajuste salarial e 30% no tíquete refeição e plano de saúde familiar. As empresas oferecem 8,34% de reajuste nos salários com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Mais de 1 milhão de passageiros de todas as regiões administrativas do DF.

      Com a paralisação, a categoria descumpre a liminar do Tribunal Regional do Trabalho que determina que 70% dos ônibus circulem em horário de pico e 50% no entrepico. Já o sindicato da categoria pediu aos rodoviários que cumprissem a liminar do TRT. A multa diária por descumprimento da decisão é de R$ 100 mil.

      O vice-presidente do sindicato da categoria, Jorge Farias, disse que vai cumprir a determinação da Justiça e, paralalemente, recorrer da decisão para tentar cassar a liminar. O salário de um motorista de ônibus é R$ 1.928 e o de um cobrador, R$ 1.008. As negociações com as empresas começaram em abril.

      "Ao contrário de outras categorias, os rodoviários não são funcionários do GDF. Entendemos desde o início das negociações que esse é um debate que precisa ser feito entre patrões e empregados. [...] O GDF tem se mantido em uma posição de neutralidade nessas negociações justamente por entender isso", disse Farias ao G1.

      As empresas Marechal, Pioneira, Piracicabana, Urbi e São José , informaram que entrarão com uma ação de greve no TRT. O documento vai requerer que a negociação com entre trabalhadores e classe patronal ocorra sob a supervisão da Justiça.

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