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Comissão vai avaliar fim de contrato do Centro Administrativo

Uma comissão foi criada para analisar o possível cancelamento do contrato firmado com o consórcio formado pelas construtoras Via Engenharia e Odebrecht, que construiu o Centro Administrativo do Distrito Federal, em Taguatinga; o grupo, formado por três servidores, terá como objetivo avaliar se houve fraudes na licitação do contrato para a construção, operação e manutenção do complexo; em delação premiada, o ex-executivo da Odebrecht João Antônio Pacífico Ferreira afirmou que as negociações para a construção do Centro Administrativo, entre 2007 e 2014, foram marcadas por "acordos de mercado" na fase de licitação e repasses ao caixa dois de campanhas eleitorais

Uma comissão foi criada para analisar o possível cancelamento do contrato firmado com o consórcio formado pelas construtoras Via Engenharia e Odebrecht, que construiu o Centro Administrativo do Distrito Federal, em Taguatinga; o grupo, formado por três servidores, terá como objetivo avaliar se houve fraudes na licitação do contrato para a construção, operação e manutenção do complexo; em delação premiada, o ex-executivo da Odebrecht João Antônio Pacífico Ferreira afirmou que as negociações para a construção do Centro Administrativo, entre 2007 e 2014, foram marcadas por "acordos de mercado" na fase de licitação e repasses ao caixa dois de campanhas eleitorais (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - Uma comissão foi criada nesta terça-feira (4) para analisar o possível cancelamento do contrato firmado com o consórcio formado pelas construtoras Via Engenharia e Odebrecht, que construiu o Centro Administrativo do Distrito Federal, em Taguatinga. O grupo, formado por três servidores, terá como objetivo avaliar se houve fraudes na licitação do contrato para a construção, operação e manutenção do complexo. O prazo para a apresentação da conclusão é de 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias.

Em delação premiada, o ex-executivo da Odebrecht João Antônio Pacífico Ferreira afirmou que as negociações para a construção do Centro Administrativo, entre 2007 e 2014, foram marcadas por "acordos de mercado" na fase de licitação e repasses ao caixa dois de campanhas eleitorais.

O chefe da Casa Civil do Distrito Federal, Sérgio Sampaio, disse que as irregularidades constatadas pela Controladoria são "fatos graves" e, como consequência, a abertura de investigações com o objetivo apurar a validade do contrato "é um dever de gestores públicos". Seu relato foi publicado no G1.

O titular da pasta afirmou que, se o contrato for invalidade, o consórcio – que é um modelo de parceria público-privada – "não teria mais direito a receber pela construção". De acordo com o chefe da Casa Civil, "há a possibilidade do GDF receber uma indenização". A construção dos prédios foi orçada em cerca de R$ 1 bilhão.



 

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