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Brasília

Conselho não exonera procurador do caso Lula que agrediu esposa

Cinco integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal, o que equivale à maioria, decidiram, nesta segunda (14) não haver motivos para exonerar o procurador da República Douglas Kirchner; ele é acusado de ter consentido e participado dos castigos praticados contra a muher dele, quando ambos eram membros de uma igreja evangélica chamada Hadar, em Porto Velho (RO); relatora do caso, a conselheira Ela Wiecko votou a favor do afastamento do procurador; quatro conselheiros votaram com a relatora, mas cinco deles não concordaram com essa leitura; Kirchner investigou o ex-presidente Lula no caso de suposto tráfico de influência envolvendo o BNDES e teria sido o responsável por vazar informações do processo para a revista Época

Cinco integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal, o que equivale à maioria, decidiram, nesta segunda (14) não haver motivos para exonerar o procurador da República Douglas Kirchner; ele é acusado de ter consentido e participado dos castigos praticados contra a muher dele, quando ambos eram membros de uma igreja evangélica chamada Hadar, em Porto Velho (RO); relatora do caso, a conselheira Ela Wiecko votou a favor do afastamento do procurador; quatro conselheiros votaram com a relatora, mas cinco deles não concordaram com essa leitura; Kirchner investigou o ex-presidente Lula no caso de suposto tráfico de influência envolvendo o BNDES e teria sido o responsável por vazar informações do processo para a revista Época (Foto: Valter Lima)
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247 - Cinco integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal, o que equivale à maioria, decidiram, nesta segunda-feira (14) não haver motivos para exonerar o procurador da República Douglas Kirchner, que investiga o ex-presidente Lula no caso de suposto tráfico de influência envolvendo o BNDES.

O conselho analisou se Kirchner deveria continuar no estágio probatório, que termina em maio, ou se deveria ser afastado do cargo após a suspeita de praticar agressão física e psicológica contra a mulher dele, Tamires Souza Alexandre. A acusação é que ele consentiu e participou dos castigos praticados contra a ela, quando ambos eram membros de uma igreja evangélica chamada Hadar, em Porto Velho (RO).

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As agressões teriam ocorrido no momento em que ela tentava se separar do procurador. Em um dos casos, Kirchner teria assistido a uma surra de cipó que a pastora da igreja teria dado em Tamires. Também havia a suspeita de que ele deu usou uma cinta para bater na mulher. Tamires teria sido mantida numa espécie de cárcere privado, no alojamento da igreja, com restrições para se alimentar e até para tomar banho.

Relatora do caso, a conselheira Ela Wiecko votou a favor do afastamento do procurador. Ela apontou a "frágil estabilidade psíquica" de Kirchner para continuar à frente do cargo. Quatro conselheiros votaram com a relatora, mas cinco deles não concordaram com essa leitura.

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O conselheiro Carlos Frederico disse que Kirchner foi transformado em "vilão da história", quando na verdade foi "vítima", pois sofreu uma "lavagem cerebral" e, claramente, a sua “fragilidade vinha da fé”. 

O conselheiro Augusto Aras, por sua vez, afirmou que não via nada no caso que “malfira a conduta profissional” do procurador.

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Kirchner tem 27 anos.

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