Coutinho expõe no Senado contratos do BNDES no exterior
Críticas aos investimentos no exterior cresceram com a ida da presidente Dilma Rousseff a Cuba, no fim de janeiro, para a inauguração do Porto de Mariel, que teria recebido cerca de US$ 800 milhões do BNDES; para o senador José Agripino (DEM-RN), o banco tem muitas explicações a dar, visto que os recursos recebidos do Tesouro são emprestados a juros baixos
Agência Senado - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, comparece nesta terça-feira (25) ao Senado para falar sobre os financiamentos do órgão em projetos de infraestrutura no exterior, nos setores rodoviário, aeroportuário, hidroviário e de logística.
Com início às 11h, a audiência pública interativa será realizada em conjunto pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). O debate foi requerido pelo senador José Pimentel (PT-CE) e pela senadora Ana Amélia (PP-RS).
As críticas aos investimentos no exterior cresceram com a ida da presidente Dilma Rousseff a Cuba, no fim de janeiro, para a inauguração do Porto de Mariel, que teria recebido cerca de US$ 800 milhões do BNDES.
Para o senador José Agripino (DEM-RN), o BNDES tem muitas explicações a dar, visto que os recursos recebidos do Tesouro são emprestados pelo banco a juros baixos. Além disso, observa, os investimentos nem sempre exitosos e não são "modelos acabados de correção".
Ex-ministra da Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) prefere destacar a interação entre o BNDES e o Congresso. Ela ressalta que o banco, além de financiar projetos de infraestrutura, é um importante instrumento de desenvolvimento nacional.
Atuação
Desde 2003, o BNDES apoia o investimento direto de empresas brasileiras no exterior, tanto por meio de financiamento quanto de participação acionária.
Em agosto de 2009, o banco implantou representação no Mercosul, com a abertura de um escritório em Montevidéu, ao qual cabe identificar, estruturar e facilitar negócios de interesse do Brasil no continente, em especial nos países do bloco comercial. Em novembro daquele ano, foi inaugurada uma subsidiaria do banco em Londres, com o objetivo de aumentar a visibilidade do banco junto à comunidade financeira internacional.
Em dezembro de 2013, o BNDES abriu representação em Joanesburgo, na África do Sul. O escritório permitirá ao banco concentrar esforços para a efetivação de parcerias e investimentos em todo o continente africano.
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