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CPI do DF aprova quebra de sigilo telefônico e telemático de Ana Priscila Azevedo, uma das coordenadoras dos atos do 8/01

Decisão da Comissão Parlamentar de Inquérito visa investigar liderança acusada de coordenar ações contra instituições durante manifestações

Ana Priscila Azevedo (Foto: Eurico Eduardo/Agência CLDF)

247 - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), aprovou nesta quinta-feira (5) a quebra de sigilo telefônico e telemático de Ana Priscila Azevedo. O requerimento, apresentado pela deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), abrange dados no período de 10 de dezembro de 2022 a 10 de janeiro de 2023, destaca o Metrópoles.

Ana Priscila Azevedo é apontada como uma das principais lideranças da tentativa de golpe de Estado ocorrida em janeiro deste ano. Ela foi acusada de administrar canais no aplicativo Telegram, coordenando invasões e outras atividades contra o resultado das urnas. Durante as investigações, surgiram áudios e vídeos documentando seu papel central nos eventos que resultaram em atos criminosos em Brasília.

Entre suas mensagens divulgadas, Ana Priscila incentivou manifestantes a marchar em direção ao Congresso Nacional e à Alvorada, locais estratégicos da capital. Ela também teria incitado a invasão do Palácio do Alvorada em resposta a postagens nas redes sociais da família do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ana Priscila Azevedo está detida desde janeiro, e seus canais no Telegram foram banidos por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A CPI busca entender o envolvimento de lideranças e grupos específicos nos eventos ocorridos em janeiro, considerados um dos episódios mais marcantes da história recente do país.