CPI do MST é eleitoreira e busca visibilidade, denuncia Stedile

Coordenador do MST, João Pedro Stedile denuncia intenções políticas por trás da CPI e critica o uso do circo midiático para impulsionar parlamentares em futuras eleições

João Pedro Stedile
João Pedro Stedile (Foto: Reprodução/MST)


247 - João Pedro Stedile, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em entrevista ao Uol,  acusou a CPI instaurada na Câmara dos Deputados sobre o MST de ter motivações eleitoreiras por parte dos parlamentares de direita. Segundo Stedile, essa é uma estratégia para atacar o governo de esquerda e proteger os próprios envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Stedile afirmou que o objetivo dos parlamentares opositores é criar um circo midiático para obter visibilidade e impulsionar suas carreiras políticas nas próximas eleições. Ele ressaltou que o MST se envolveu diretamente na campanha do ex-presidente Lula, o que os tornou alvo dessa CPI, que busca desacreditar o governo e a esquerda.

"A direita perdeu o Executivo, com a vitória do Lula, que derrotou as correntes fascistas. Porém, pelas mazelas do nosso sistema eleitoral, ela se incrustou no Legislativo e está transformando o Congresso brasileiro numa trincheira contra qualquer mudança e política social progressista", disse.

O coordenador do MST também abordou as ocupações realizadas pelo movimento neste ano. Ele mencionou o Abril Vermelho. Stedile destacou que a redução de ocupações durante o governo Bolsonaro se deu em função da pandemia de Covid-19 e do temor gerado pela campanha de ódio direcionada ao MST.

“E por que houve mais assentamentos? Porque foi o período em que houve mais ocupações. Só há assentamento no Brasil se as famílias se organizam e ocupam”, finalizou. 

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