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Brasília

CPMI precisará de saída jurídica para levar adiante plano de delação premiada de Mauro Cid

A relatora, Eliziane Gama, confirmou a intenção de firmar uma delação premiada com o militar, o que seria inédito em uma investigação parlamentar

Mauro Cid, Arthur Maia e Eliziane Gama (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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247 - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) relativa aos Atos Golpistas de 8 de janeiro aguarda para a próxima semana um parecer jurídico que pode abrir caminho para que o colegiado firme com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), um acordo de delação premiada, instrumento inédito para uma investigação parlamentar.

A relatora da CPMI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), encomendou uma análise à Advocacia-Geral do Senado a respeito da viabilidade de selar uma delação premiada, informa Camila Bomfim, do g1. Segundo a legislação vigente, as CPIs e CPMIs não possuem tal autoridade – essa é uma competência reservada aos órgãos de investigação e requer homologação do Judiciário.

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“É um instrumento relativamente novo, que data de 2013, mas de lá para cá no âmbito de uma CPI não foi implantada, mas há todas as condições para ocorrer e colocaremos à disposição do depoente", disse Eliziane nesta sexta-feira (25) à rádio CBN.

Segundo conta a reportagem, o objetivo da base governista com a delação premiada no âmbito da CPMI é dar a Mauro Cid e a Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, "uma arena alternativa a esses dois personagens, que podem ter revelações bombásticas sobre Bolsonaro mas, nos meios policial e jurídico, precisariam de provas, não somente versões".

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