Cristovam tem o melhor desempenho no Senado

Luísa Medeiros_Brasília 247 – Qual dos três políticos que representam o Distrito Federal no Senado exerce melhor o seu papel? Segundo pesquisa do instituto O&P Brasil realizada com 900 brasilienses de 4 a 7 de novembro, o pedetista Cristovam Buarque desempenha, até agora, melhor o mandato. Com 39,4% da preferência, o ex-governador do DF mantém a liderança e deixa para trás os colegas Rodrigo Rollemberg (PSB) e Gim Argelo (PTB), que permanecem na segunda e na terceira colocação, respectivamente. A margem de erro da pesquisa é de 3,3%.

O instituto acompanha a opinião dos brasilienses sobre o desempenho dos senadores desde maio. Na primeira pesquisa, Cristovam foi citado por 41% dos entrevistados. Três meses depois, houve queda no favoritismo do político, que ficou com 34,4%. Em novembro, ele voltou a subir e alcançou 39,4%. Reeleito em 2010, com 833 mil votos, o pedetista foi o senador mais votado do DF, com 37,27% dos votos.

Cristovam não esconde a satisfação de, mais uma vez, estar no topo da pesquisa. Lembra que o colega de legenda e representante do DF na Câmara dos Deputados Antônio Reguffe lidera pesquisa do mesmo instituto, que também abordou o desempenho dos deputados federais. O senador diz que não há fórmula de sucesso. “Falo muito de assuntos nacionais, isso poderia gerar reclamações dos eleitores, mas mostra que o povo do DF tem um sentimento do Brasil muito grande.”

O senador Rodrigo Rollemberg ocupa o segundo lugar, com 25,9% da predileção. Em comparação com os dados coletados em agosto, houve crescimento de quase 7% na preferência dos entrevistados. Começando seu primeiro mandato no Senado, Rollemberg já ultrapassou o veterano Gim Argelo, que assumiu quando Joaquim Roriz renunciou à cadeira, em julho de 2007. Eleito com quase 739 mil votos, Rollemberg abocanhou 33,03% do total computado pelas urnas.

Na terceira e última posição está Gim Argelo, que, apesar da colocação, conseguiu dar um salto na pesquisa de novembro em comparação com a realizada em maio. Agora, tem 7,2% da preferência. Há sete meses, eram apenas 4,1%. Procurados pelo Brasília 247, os dois senadores não retornaram as ligações.