Cunha diz que não precisa de blindagem na CPI
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou nesta sexta-feira, 11, que tivesse agido para impedir que a CPI da Petrobras convocasse pessoas que pudessem podem trazer informações sobre a suposta participação do PMDB e de Cunha no esquema de corrupção da estatal; "Nem tomei conhecimento do que estava sendo votado, sequer estou preocupado com o que está sendo votado, não necessito de blindagem de quem quer que seja. Convoque quem quiser convocar. Já fui à CPI e volto quantas vezes quiserem, não tenho nenhuma preocupação com isso", afirmou
Brasília 247 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou nesta sexta-feira, 11, que tivesse agido para impedir que a CPI da Petrobras convocasse pessoas que pudessem podem trazer informações sobre a suposta participação do PMDB e de Cunha no esquema de corrupção da estatal.
"Nem tomei conhecimento do que estava sendo votado, sequer estou preocupado com o que está sendo votado, não necessito de blindagem de quem quer que seja. Convoque quem quiser convocar. Já fui à CPI e volto quantas vezes quiserem, não tenho nenhuma preocupação com isso", afirmou.
Cunha relatou que abriu a ordem do dia no plenário 11h40, reclamou da falta de quórum e que, em seguida, as deputadas Jandira Feghali (PC do B- RJ) e Moema Gramacho (PT-BA) fizeram apelo para que não se votasse a cota parlamentar das mulheres porque o quórum estava baixo. Ele disse que só faria isso com a concordância dos líderes, suspendeu a sessão por alguns minutos e, com o acordo, reabriu os trabalhos. E acrescentou que, como tinha que acabar a sessão às 14h, não poderia ficar "batendo papo" e esperando a CPI.
Os jornalistas destacaram que o próprio deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) admitiu que houve uma sincronia, embora tenha negado acordo com Cunha. "Eu não falo com o deputado Imbassahy faz tempo. Se houve sincronia, foi de nado. Eu não estou fazendo nada. Meu movimento foi público: abri a ordem do dia, interrompi por pedido das deputadas Moema Gramacho e Jandira Feghali, que pediram reunião de líderes. Fiz a reunião rapidamente e voltei e reabri a ordem do dia. E todas as duas vezes fiz questão de dizer que parasse o trabalho das comissões, porque me falaram que tinha muita gente na CCJ e ainda não tinham dado presença (no plenário da Casa). A minha posição é transparente, mas se querem, a cada dia a buscar um motivo, um subterfúgio, deve ser porque gostam muito de mim e querem me colocar todos os dias nas páginas", afirmou.
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