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Brasília

CUT repudia nova conduta da PM-DF em protestos

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nota na qual repudia a decisão da PM-DF de impedir o bloqueio arbitrário do trânsito em protestos; de acordo com o texto da CUT, a medida "fere o direito democrático de manifestação da população, especialmente dos trabalhadores. Visa apenas impedir que os servidores e vários segmentos da população deem visibilidade às suas justas reivindicações por melhores condições de trabalho e de vida"

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nota na qual repudia a decisão da PM-DF de impedir o bloqueio arbitrário do trânsito em protestos; de acordo com o texto da CUT, a medida "fere o direito democrático de manifestação da população, especialmente dos trabalhadores. Visa apenas impedir que os servidores e vários segmentos da população deem visibilidade às suas justas reivindicações por melhores condições de trabalho e de vida" (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nota na qual repudia a decisão da Polícia Militar do Distrito Federal de impedir o bloqueio arbitrário do trânsito em protestos. De acordo com o texto da CUT, a medida "fere o direito democrático de manifestação da população, especialmente dos trabalhadores. Visa apenas impedir que os servidores e vários segmentos da população deem visibilidade às suas justas reivindicações por melhores condições de trabalho e de vida".

"Em vez de tratar as causas econômicas, sociais e políticas das manifestações, que levam a população a protestar em espaços públicos, o GDF procura criminalizar o movimento sindical e popular. O objetivo é permitir, como anunciado pelo próprio chefe do Departamento Operacional da PM do DF, coronel Mauro Lemos, o uso de "efetivo policial" para garantir a desobstrução da via pública".

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Leia a nota na íntegra:

Central Única dos Trabalhadores repudia veementemente a decisão da Polícia Militar do Distrito Federal de passar a impedir manifestações em espaços públicos, com uso até de "efetivo policial", sob a alegação de garantir a livre circulação de veículos.

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A medida anunciada nesta segunda (30), conforme divulgam os meios de comunicação, no entendimento da CUT fere o direito democrático de manifestação da população, especialmente dos trabalhadores. Visa apenas impedir que os servidores e vários segmentos da população deem visibilidade às suas justas reivindicações por melhores condições de trabalho e de vida.

Lembramos que a repressão às manifestações é anunciada exatamente em período de intensas mobilizações dos servidores e trabalhadores sem terra contra atrasos de pagamento, descumprimento de acordos pelo GDF, falta de diálogo e possibilidade de retrocesso em direitos.

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Em vez de tratar as causas econômicas, sociais e políticas das manifestações, que levam a população a protestar em espaços públicos, o GDF procura criminalizar o movimento sindical e popular. O objetivo é permitir, como anunciado pelo próprio chefe do Departamento Operacional da PM do DF, coronel Mauro Lemos, o uso de "efetivo policial" para garantir a desobstrução da via pública.

E inadmissível que a decisão para dispersar manifestações seja atribuída, como divulgado pela PM, a policiais envolvidos no local do ato, após o esgotamento de negociações pelos próprios policias. Para nós, representantes do movimento sindical, cabe à policia garantir a segurança de todos, mas quem deve negociar com os manifestantes são os administradores e governantes diretamente responsáveis pela solução das questões reivindicadas.

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A CUT reitera que manifestações só serão evitadas com a solução dos problemas e o atendimento de reivindicações populares e sindicais. Ameaças de prisão por perturbação da ordem, desobediência, desacato, dano ao patrimônio público e de uso de violência policial como anunciados, além de não resolverem os reais motivos dos protestos, não impedirão que manifestantes continuem a utilizar suas tradicionais e democráticas formas coletivas de protesto e reivindicação.

Exigimos respeito ao direito da população se manifestar e que o GDF entenda que a repressão e a criminalização dos movimentos caminham na contramão do entendimento e da democracia.

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Rodrigo Britto
Presidente da CUT Brasília

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