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Brasília

Dallagnol foge e diz que não vai explicar Vaza Jato à Câmara

Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, o chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, informa que não irá ao Congresso para falar sobre as mensagens vazadas do seu aplicativo Telegram, reveladas pelo The Intercept, que mostram o conluio com o ex-juiz Sergio Moro

Deltan Dallagnol (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
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247 - O chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, enviou comunicado ao Senado e à Câmara nesta segunda-feira (8) informando que não vai comparecer a audiência para falar sobre as mensagens vazadas do seu aplicativo Telegram.

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Apesar de usar as redes sociais para expor suas posições políticas em votações do Congresso Nacional, Dallagnol diz agora que prefere exercer somentes a sua "função técnica" como membro do Ministério Público.

"Esse trabalho técnico consiste em investigar fatos e buscar a aplicação da lei penal de modo eficiente e justo, de acordo com a Constituição e com as leis, atividade funcional sujeita à apreciação do Poder Judiciário. Diante disso, muito embora tenha sincero respeito e profundo apreço pelo papel do Congresso Nacional nos debates de natureza política que realiza e agradeça o convite para neles participar, acredito ser importante concentrar na esfera técnica minhas manifestações sobre mensagens de origem criminosa, cuja veracidade e autenticidade não reconhecemos, e que vêm sendo usadas para atacar a Operação Lava Jato”, escreveu o procurador em mensagem ao Congresso para justificar a sua ausência.
O ministro da Justiça, Sergio Moro, e Dallagnol são os principais personagens de uma série de conversas vazadas em reportagens do The Intercept, que revelaram um conluiou do ex-juiz e os procuradores para condenar o ex-presidente Lula.

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Em meio ao escândalo que cada vez mais demonstra a parcialidade e violação da lei da Lava Jato em Curitiba, Moro anunciou que irá se afastar do cargo temporáriamente por "motivos pessoais". Há informações de que a Polícia Federal, comandanda por ele, está prestes a efetuar prisões e buscas em represália ao escândalo da Vaza Jato.

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