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Decisão sobre greve dos professores do DF sai nesta segunda

Os professores da rede pública do DF, em greve desde o dia 15 de outubro, se reúnem na manhã desta segunda-feira (9) para decidirem se retornam às atividades. Cláudio Antunes, diretor do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro), afirmou que a previsão é de que os educadores só retornem às salas de aula se o governo voltar atrás e cumprir o acordo

Os professores da rede pública do DF, em greve desde o dia 15 de outubro, se reúnem na manhã desta segunda-feira (9) para decidirem se retornam às atividades. Cláudio Antunes, diretor do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro), afirmou que a previsão é de que os educadores só retornem às salas de aula se o governo voltar atrás e cumprir o acordo (Foto: Fatima 247)

Michelle Moreira - Radioagência Nacional 

Professores da rede pública do DF em greve desde o dia 15 de outubro se reúnem na manhã desta segunda-feira (9) para decidirem se retornam às atividades. A categoria aderiu à paralisação após o governo se recusar a pagar a última das seis parcelas do reajuste aprovado em 2013. De acordo com o Sinpro, a parcela não quitada corresponde a um incremento de 3,7% no salário da categoria, que corresponde a cerca de R$ 200.

Cláudio Antunes, diretor do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro), afirmou que a previsão é de que os educadores só retornem às salas de aula se o governo voltar atrás e cumprir o acordo. “A categoria aguarda que o governador faça uma proposta decente para ser apreciada. Sem uma proposta que possa responder a questão do pagamento das tabelas salariais, dificilmente a greve acaba nesta segunda-feira (9). Se a gente analisar que esperamos três anos para receber R$ 200 e levar um calote, é um absurdo”.

Os professores e apoiadores da categoria fizeram um protesto cultural na manhã desse domingo (8) em repúdio às agressões sofridas pelos educadores durante uma mobilização no último dia 28, quando manifestantes e Policiais Militares entraram em confronto. A situação provocou a saída do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Arthur Trindade, que pediu demissão do cargo.

A ação nesse final de semana aconteceu no Eixão Sul e foi marcada pela apresentação de artistas locais, oficina de pintura, entrega de panfletos, além de uma caminhada. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o último levantamento aponta que 13 categorias de servidores públicos estão em greve no Distrito Federal.