CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasília

Depois do golpe, Temer diz que Brasil não tem instituições sólidas

"É interessante que de vez em quando há uma certa instabilidade institucional. Um fato ou outro, como não temos instituições sólidas, qualquer fatozinho abala as instituições e o investidor fica um pouco assustado. O nacional e muito maiormente o estrangeiro", disse Temer em discurso a empresários na noite desta segunda-feira 28

Temer durante evento no Palácio do Planalto. 24/11/2016. REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Gisele Federicce)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

BRASÍLIA (Reuters) - Em discurso a empresários, na noite desta segunda-feira, o presidente Michel Temer afirmou que a falta de instituições sólidas no Brasil faz com que qualquer instabilidade abale os investidores, ao mesmo tempo que garantiu que essas turbulências são passageiras, não devem ser levadas a sério e pediu que confiem no governo.

"É interessante que de vez em quando há uma certa instabilidade institucional. Um fato ou outro, como não temos instituições sólidas, qualquer fatozinho abala as instituições e o investidor fica um pouco assustado. O nacional e muito maiormente o estrangeiro", disse Temer durante a abertura de uma série de debates sobre o futuro do Brasil organizados por uma consultoria empresarial.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O presidente afirmou, ainda, que os empresários estrangeiros estão "ansiosos" para investir no Brasil, mas as crises institucionais abalam a segurança.

"Mas essas instabilidades são passageiras e não podem ser levadas a sério. O que tem de ser levado a sério é o país, e nós estamos levando adiante, nesse momento difícil do nosso país. Por isso eu peço essa compreensão à ideia que os senhores podem investir, porque o Estado brasileiro e, em particular o governo brasileiro, não os decepcionará", defendeu.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Temer não citou a crise mais recente, que resultou na saída do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, acusado de usar a estrutura do governo para defender interesses privados, no caso a liberação de um prédio em Salvador onde tem apartamento.

O próprio presidente se viu envolvido no caso, ao tentar convencer o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero a enviar o processo que envolvia o empreendimento na Bahia - suspenso pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) - para a Advocacia-Geral da União.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Temer alega que estava "arbitrando um conflito", mas tem sido acusado pela oposição de advocacia administrativa. Nesta segunda-feira, o PSOL apresentou um pedido de impeachment contra o presidente na Câmara dos Deputados, alegando crime de responsabilidade.

REFORMAS

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No discurso a empresários, Temer voltou a defender as reformas da Previdência e trabalhista. Afirmou que enviará ainda este ano a reforma da Previdência e repetiu que as relações trabalhistas precisam mudar.

"Hoje tem de prevalecer a lógica do acordado sobre o legislado. As vantagens são manter o emprego e a arrecadação", afirmou. "Essas medidas são o possível para sairmos da recessão. São medidas que vão gerando confiança", disse.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO