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Brasília

Depois do PSDB, oposição vai ao STF contra superávit

Um dia depois de o PSDB recorrer ao Supremo contra a tentativa do governo de alterar a meta fiscal, líderes da oposição na Câmara foram hoje à Corte para pedir a suspensão da tramitação do projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso; assinam o documento os líderes do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), do DEM, Mendonça Filho (PE), da Minoria no Congresso, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), do PPS, Rubens Bueno (PR), e do PSB, Beto Albuquerque (RS); eles também acusam a presidente de enviar mensagem contendo "informações falsas ou inválidas" à Comissão Mista de Orçamento

Um dia depois de o PSDB recorrer ao Supremo contra a tentativa do governo de alterar a meta fiscal, líderes da oposição na Câmara foram hoje à Corte para pedir a suspensão da tramitação do projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso; assinam o documento os líderes do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), do DEM, Mendonça Filho (PE), da Minoria no Congresso, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), do PPS, Rubens Bueno (PR), e do PSB, Beto Albuquerque (RS); eles também acusam a presidente de enviar mensagem contendo "informações falsas ou inválidas" à Comissão Mista de Orçamento (Foto: Leonardo Araújo)
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André Richter, repórter da Agência Brasil - Líderes da oposição recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a tramitação do projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Os parlamentares pedem também a anulação da mensagem presidencial enviada à Comissão Mista de Orçamento (CMO) com o relatório das receitas e despesas do quinto bimestre de 2014.

Os parlamentares argumentam que o relatório é “uma peça de ficção”, porque descontou os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e desonerações de tributos, sem que a alteração tenha sido aprovada pelo Congresso. Dessa forma, pedem ao Supremo que um novo relatório seja remetido à CMO.

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A oposição questiona projeto de lei do governo (PLN 36/2014) que altera a LDO para ampliar o abatimento da meta de superávit primário para este ano. O texto foi apresentado pelo governo federal há duas semanas. A LDO, aprovada em 2013, previa uma redução limitada a R$ 67 bilhões, que poderiam ser descontados do PAC e das desonerações de tributos.

"A imposição desse documento ficto ao Congresso Nacional no lugar de peça essencial ao exercício de sua função e dever de fiscalizar o Poder Executivo, equivale a nulificar a Constituição Federal, porquanto o Congresso não estaria fiscalizando o Poder Executivo, mas uma obra de ficção elaborada por esse Poder sem nenhuma base legal, utilizando parâmetros escolhidos arbitrariamente, quiçá, caprichosamente, pela presidente da República", argumentam os líderes.

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Outra ação protocolada ontem (25) pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) alega que a modificação pretendida pelo Poder Executivo é inconstitucional. “Alterar o Orçamento para adaptá-lo à realidade econômico-financeira do ano fiscal é inconstitucional. Alterar a LDO para que a regra máxima de cumprir a meta de superávit fiscal, estabelecida no PPA [Plano Plurianual], seja descumprida, contraria nossa Carta Magna", disse Sampaio.

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