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      Destino certo para computadores obsoletos

      Joo Batista apostou em uma ideia inovadora e, com o apoio do Sebrae, montou uma empresa de reciclagem de material eletrnico

      Gisele Federicce avatar
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      Brasília 247 -- A logística reversa consiste em extrair de bens já utilizados insumos para a produção de novos produtos. Essa é a técnica adotada pelo analista de informática João Batista de Barros, 53, para reciclar material eletrônico. O empresário criou a empresa DIOXL em 2009 e contou com a ajuda do Sebrae no DF para colocar a ideia inovadora em prática.

      Em menos de três anos de existência, o negócio já começou a se expandir. A empresa que, no início, reciclava apenas materiais de ferro e plástico dos equipamentos eletrônicos, já começa a se dedicar a placas de memória e processadores (circuito impresso). "Vamos dar início à reciclagem dessas peças em janeiro, já temos 12 toneladas de material estocado", explica João. "O ideal é reciclar 3 toneladas de plástico e ferro e 5 tonelada de circuito impresso por mês."

      Por meio do processo da logística reversa, a empresa extrai de equipamentos eletrônicos obsoletos - como computadores –, além do plástico e do ferro, substâncias poluentes como manganês, zinco e cloreto de amônia, que podem ser utilizadas na produção de outros produtos. "São materiais muitos pesados que, se não tiverem à destinação adequada, contaminam o meio ambiente, principalmente o lençol freático", alerta o empreendedor.

      Começo

      João teve a ideia de abrir uma empresa de reciclagem de equipamentos eletrônicos ao fim do curso de tecnólogo em rede, após assistir a uma palestra sobre os problemas ambientais provocados pelo lixo eletrônico. "A minha monografia foi focada no tratamento de resíduos eletrônicos pelo processo de reverter a matéria prima de um equipamento usado em insumo para outra máquina", diz.

      O trabalho passou pela banca do curso, mas João não se deu por satisfeito. Apresentou a ideia ao Sebrae no DF que avaliou a possibilidade de execução do projeto. Sem muitos parâmetros para dar início ao plano de negócios da empresa, João recorreu mais uma vez ao Sebrae no DF para planejar as atividades. "Foi o Sebrae também que ajudou a fazermos o registro do negócio e que nos incentivou a alugar um espaço físico para a implantação da empresa que, antes, funcionava virtualmente e em salas compartilhadas", lembra João. Hoje, a DIOXL realiza a reciclagem dos produtos em um galpão alugado em Ceilândia.

      "No começo foi tudo muito difícil, porque não tínhamos recursos financeiros e nem parâmetros para estruturar a empresa e dar início às atividades de reciclagem. Graças ao apoio do Sebrae no DF conseguimos levar a ideia inovadora adiante", conta. Atualmente, a empresa tem parcerias com cooperativas de material reciclado e a ajuda de professores de universidades de Brasília e do Rio Grande do Sul para dar início à reciclagem do circuito interno de máquinas eletrônicas.

      Com informações da assessoria de imprensa do Sebrae no DF

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