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Brasília

DF é o novo líder nacional em transplantes de rim

Capital federal atingiu a marca de 51,4 doadores para cada milhão de habitantes. Segundo dados do primeiro semestre deste ano, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o DF ultrapassou a média obtida pelo Rio Grande do Sul no ano passado e pulou da segunda para a primeira posição no ranking, com um incremento de 1,6 ponto percentual em relação à 2013. De 2012 a 2014, o tempo médio de espera para um transplante foi reduzido em 65,7%, passando de 23,4 a 15,4 meses

Capital federal atingiu a marca de 51,4 doadores para cada milhão de habitantes. Segundo dados do primeiro semestre deste ano, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o DF ultrapassou a média obtida pelo Rio Grande do Sul no ano passado e pulou da segunda para a primeira posição no ranking, com um incremento de 1,6 ponto percentual em relação à 2013. De 2012 a 2014, o tempo médio de espera para um transplante foi reduzido em 65,7%, passando de 23,4 a 15,4 meses (Foto: Leonardo Araújo)
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Brasília 247 - O Distrito Federal é o novo líder do ranking nacional de transplantes de rim, com 51,4 doadores para cada milhão de habitantes. Segundo dados do primeiro semestre deste ano, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o DF ultrapassou a média obtida pelo Rio Grande do Sul no ano passado e pulou da segunda para a primeira posição no ranking, com um incremento de 1,6 ponto percentual em relação à 2013, quando registrou 49,8 procedimentos.

Na capital federal, os transplantes de rim são realizados no Hospital de Base, no Hospital Universitário de Brasília e no Instituto de Cardiologia do DF. Neste ano, já foram realizados 88 procedimentos (oito de doares vivos e 80 de falecidos) até agosto, contra 73 (nove de doadores vivos e 64 falecidos) no mesmo período do ano passado.

A coordenadora da Central de Captação de Órgãos, Daniela Salomão, atribui o êxito dos transplantes no DF às equipes de captação, responsáveis por conversar com os parentes de pessoas com morte cerebral e conseguir que autorizem a doação de órgãos do familiar.

O DF também conseguiu otimizar a fila de espera daqueles que precisam realizar o procedimento. De 2012 a 2014, o tempo médio de espera para um transplante foi reduzido em 65,7%, passando de 23,4 a 15,4 meses. Do total de procedimentos realizados neste ano, em 30% dos casos os pacientes conseguiram encontrar um doador em até três meses. Atualmente, há 159 pessoas esperando por um transplante de rim.

A médica responsável pela Unidade de terapia dialítica do HCB, Lívia Cláudio, que faz parte da equipe de transplante renal do HUB como nefrologista pediátrica, ressalta que a espera pelo transplante renal pode ser especialmente delicada no caso de crianças e adolescentes.

"A diálise interfere no crescimento", enfatizou Lívia Cláudia. "Além disso, os pacientes que fazem diálise não podem ir à praia, tomar banho de piscina ou banheira e têm inúmeras limitações alimentares", explicou.

Para melhorar a qualidade de vida dos pacientes renais crônicos, o HCB concentra a hemodiálise e consultas com diferentes especialistas em um só turno para que as crianças e adolescentes possam continuar indo à escola.

Atualmente, há 32 crianças em diálise em Brasília, das quais 28 no HCB, duas no HUB e duas em hemodiálise em clínica conveniada ao SUS. Do total, há quatro temporariamente inaptas para transplante, duas devido ao baixo peso e duas por doenças de base não controladas (lúpus e porfiria).

Os transplantes renais pediátricos do DF são realizados no HUB em adolescentes a partir de 14 anos. Os demais pacientes realizam o procedimento em São Paulo. No entanto, essa realidade deve mudar em breve, uma vez que o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), que já realiza transplantes renais em adultos, está estruturando a equipe para poder realizar o procedimento em crianças. A previsão é que o ICDF comece a realizar transplantes pediátricos de rim pela rede pública de Saúde do DF em janeiro.

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Com Agência Brasília

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