TV 247 logo
      HOME > Brasília

      DF não poderá pagar dívida de empresas de ônibus

      Tribunal de Justiça do Distrito Federal julgou inconstitucional a lei que autorizava o governo a pagar dívidas trabalhistas de empresas rodoviárias que operavam o sistema antes da licitação do transporte público; quando propôs a lei, o GDF estimava repassar até R$ 120 milhões às empresas; cabe recurso; a sentença tem efeito retroativo, ou seja, pelo menos seis empresas que receberam repasses do Executivo terão que devolver os valores recebidos

      Tribunal de Justiça do Distrito Federal julgou inconstitucional a lei que autorizava o governo a pagar dívidas trabalhistas de empresas rodoviárias que operavam o sistema antes da licitação do transporte público; quando propôs a lei, o GDF estimava repassar até R$ 120 milhões às empresas; cabe recurso; a sentença tem efeito retroativo, ou seja, pelo menos seis empresas que receberam repasses do Executivo terão que devolver os valores recebidos (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
      Conteúdo postado por:

      Brasília 247 – O Tribunal de Justiça do Distrito Federal julgou inconstitucional a lei que autorizava o governo a pagar dívidas trabalhistas de empresas rodoviárias que operavam o sistema antes da licitação do transporte público. Quando propôs a lei, o GDF estimava repassar até R$ 120 milhões às empresas. Cabe recurso.

      A sentença tem efeito retroativo, ou seja, pelo menos seis empresas que receberam repasses do Executivo (Pioneira, São José, Riacho Grande, Planeta, Cidade Brasília e Satélite) terão que devolver os valores recebidos.

      Os deputados distritais aprovaram, em outubro de 2013, a lei 5.209/13, que permitia ao GDF pagar a despesa de R$ 120 milhões de rescisão de contrato de cobradores e motoristas. Na época, rodoviários das empresas de ônibus estavam deixando o sistema depois que cinco empresas venceram licitação para operar na capital.

      Em nota, a Secretaria de Mobilidade informou ao G1 que apura ações e valores envolvidos durante a vigência da lei até ela ser considerada inconstitucional. A pasta disse que se manifestará somente após realizar levantamento "com dados relativos a pagamentos, e a quem foram feitos, das dívidas trabalhistas com as empresas de ônibus do DF".

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247