HOME > Brasília

DF pretende imunizar 200 mil crianças

Campanha da Multivacinação começa neste sábado 18 e vai até o dia 24; a partir de agora, a vacina contra paralisia será injetável; uma nova prevenção também passa a ser aplicada com a pentavalente (DTP/HB/Hib); menores de cinco anos devem ser levados aos postos de saúde

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Agência Brasília - A Campanha Nacional de Multivacinação começa neste sábado 18, com o dia de divulgação e mobilização nacional, e prossegue até o dia 24 de agosto. O público alvo para a ação no Distrito Federal é de 202.083 crianças.

Serão oferecidas todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança. A estratégia busca diminuir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, assim como reduzir as taxas de abandono do esquema de imunização

No sábado, funcionarão 146 postos de vacinação, das 8h às 17h. Nos dias úteis, até o dia 24, estarão abertas todas as salas de vacinação de rotina das regionais de saúde, no horário de funcionamento das unidades. Diferentemente dos anos anteriores, além da vacina contra a poliomielite, estarão disponíveis as demais vacinas recomendadas às crianças menores de 5 anos - contra sarampo, rubéola, difteria, tuberculose, tétano, rotavírus, hepatite B, entre outras.

Não esqueça o cartão

Apesar do público alvo de cerca de 200 mil crianças, os técnicos da SES não sabem quantas serão vacinadas. "Como a vacinação é seletiva, só vamos imunizar quem estiver com o cartão desatualizado", alerta a chefe do Núcleo de Imunizações da Secretaria de Saúde, Rosana Campos. Por isso, segundo ela, é imprescindível que os pais levem o cartão de vacinas da criança.

Nessa campanha de multivacinação, será introduzida a vacina injetável contra a paralisia infantil para quem precisar receber as duas primeiras doses.
Além de atualizar o esquema vacinal de acordo com o calendário básico de vacinação na caderneta das crianças menores de cinco anos, a estratégia visa aumentar as coberturas vacinais para atingir a meta adequada, melhorar a homogeneidade das coberturas vacinais, manter a eliminação do sarampo e da poliomielite. O objetivo também é intensificar as ações de imunização para a administração do reforço das vacinas de poliomielite e DTP e da 2ª dose da tríplice viral, em especial na faixa etária de 4 a 5 anos, e reduzir a incidência das doenças imunopreveníveis.

Vacina pentavalente

Durante a campanha de multivacinação, será introduzida também a vacina pentavalente (DTP/HB/Hib), indicada para imunização ativa de crianças a partir de dois meses de idade contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo B.
A vacina, adquirida pelo Ministério da Saúde, substituirá a vacina tetra, nas três doses do esquema vacinal, e também a vacina Hepatite B, após a dose ao nascimento. A vacinação básica consiste na aplicação de três doses, com intervalo de 60 dias, a partir de dois meses de idade.

Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP (difteria, tétano e pertússis). As vacinas combinadas, de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foram desenvolvidas com o intuito de diminuir o número de injeções em um mesmo momento. Trata-se de produtos que, numa única apresentação, contêm um número maior de antígenos capazes de estimular a resposta imunológica contra mais de um agente infeccioso, vírus ou bactéria.

O uso das vacinas combinadas traz benefícios como a facilidade de administração, redução da dor e do medo nas crianças, além da diminuição do número de idas aos serviços de saúde, o que contribui para o alcance elevado das coberturas vacinais. Devido a essas vantagens, a maioria dos países prefere utilizar vacinas combinadas e muitos têm aprovado sua introdução. Outro aspecto importante é a redução dos custos dos imunobiológicos, bem como da logística operacional (armazenamento, transporte, seringas e agulhas).

Algumas vacinas apresentam contraindicações diante de situações clínicas específicas e não devem ser administradas, a princípio, em indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, em tratamento contra o câncer ou em esquemas imunodepressores. Esses casos devem ser analisados criteriosamente pela equipe de vacinação da SES. Informações adicionais pelos telefones da Gerência de Vigilância Epidemiológica e de Imunização: 3323 7461 e 3905 4639 ou pelo disque-saúde 160.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: