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Brasília

Dias contados para o Cartel dos Combustíveis do DF

Por que Brasília não pode ter postos de combustíveis em shopings e supermercados, se já está provado que a medida faz cair os preços?

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Mais uma vez no DF, um fato aponta para uma verdade sobre a qual venho há anos advertindo: a existência de um cartel dos postos de combustíveis que desafia a lei e rouba diariamente o consumidor.

Levantamento feito pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça indicou na semana passada indícios da existência de cartel nos postos de combustíveis locais, corroborando nossas denúncias anteriores.

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Com isso nossa luta alcança mais um resultado positivo: A SDE enviou a quatro distribuidoras; as 16 redes de postos em atuação em Brasília; e ao Sindicombustíveis-DF notificação para que apresentem suas defesas em 15 dias.

Em 2004, a CPI dos Combustíveis da CLDF, da qual fui relator, constatou cartel e encaminhou ao Ministério Público que denunciou á Justiça. Na ocasião 21 pessoas foram indiciadas.

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Na ocasião eles se comprometeram a por fim à prática. Agora estamos curiosos para saber como justificarão diante do Ministério da Justiça o injustificável: por que os preços da gasolina são praticamente os mesmos em todo o DF ? por que os reajustes ocorrem sempre no mesmo período? por que o etanol aqui é vendido acima da média nacional ? por que a gasolina em Brasília custa R$2.85 o litro enquanto no interior de Goiás, é vendida a R$2.69 e no interior do Maranhão por R$2.49?

Outra questão de extrema importância a qual devemos também nos ater é: por que os empresários do ramo no DF jamais repassam aos consumidores as diminuições de valores do combustível dadas pelas distribuidoras em várias oportunidades?

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Os resultados dos levantamentos da SDE são claros e objetivos. Em todas as redes analisadas a revenda tem repassado ao consumidor final valores cada vez mais elevados, independentemente de seus custos estarem estáveis, maiores ou menores.

Nossa esperança é que uma vez comprovada a formação de cartel a Polícia Federal entre nas investigações. Já me reuni a este respeito mais de uma vez com o ministro da Justiça. Ele me garantiu que a questão é vista como prioritária pelo governo. Fatos como esse não podem acontecer em plena capital da república.

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O cartel está com os dias contados. Desde 2011, projeto de lei de minha autoria propõe o fim de uma prática existente somente no Distrito Federal: a proibição da comercialização de combustíveis nos estacionamentos dos estabelecimentos comerciais, imposta pela Lei Complementar 294/2000.

Em diversas unidades da Federação onde a proibição caiu, houve abertura de concorrência e os preços da gasolina e do etanol caíram. Minas Gerais e São Paulo são exemplos disso.

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Nos Estados Unidos da América, em cinco anos de funcionamento, os postos dos estacionamentos de hipermercados puxaram os preços para baixo em 7% no valor comercializado em relação aos postos tradicionais e hoje eles dominam 5% do mercado no país.

Meu projeto de lei propõe a abertura de postos em todos os supermercados e shopings centers que se mostrem interessados e que cumpram as normas ambientais.

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Manter a proibição ou limitar os estabelecimentos onde os postos possam ser abertos significa impedir a livre iniciativa e a livre concorrência no mercado de combustíveis e contribuir para fortalecer o cartel aqui existente.

Espero que meu projeto, votado em primeiro turno em junho de 2011, seja colocado em pauta ainda este semestre e que os deputados distritais meus pares compreendam a necessidade de votarem de acordo com os anseios da população.

A população de DF certamente quer saber por que em todo lugar pode haver postos em shopings centers e supermercados e em Brasília não.

Dep. Chico Vigilante
Líder do Bloco PT/PRB

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