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Brasília

Dino afasta risco de ser vetado pelo Senado em caso de indicação ao STF

"O clima no Senado é respeitoso. Eu sou senador, tenho uma relação com os colegas. Imagino que qualquer que seja a indicação do presidente Lula, ela será viável", avaliou na TV 247

Flávio Dino (Foto: ABR)
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247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), em entrevista exclusiva à TV 247, afastou o risco de ter seu nome vetado pelo Senado em caso de uma indicação por parte do presidente Lula (PT) para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele classificou o "clima" junto ao Senado como "respeitoso" e lembrou que, tendo mandato de senador, mantém conversas frequentes com os senadores. O ministro ainda destacou que o ambiente hostil a seu nome é a Comissão de Segurança da Câmara ds Deputados. "Acho que o clima no Senado é respeitoso. Eu realmente nunca contei votos para uma questão que não está posta, mas eu sou senador, então tenho uma relação frequente com os colegas do Senado. Imagino que qualquer que seja a indicação do presidente Lula, ela será viável. (...) Eu fui duas vezes ao Senado e não houve fuzilamento. Isso tem se situado mais em uma comissão da Câmara dos Deputados, em que eu tentei estabelecer um clima de diálogo e eles não quiseram, que é a própria Comissão de Segurança da Câmara. Eu tentei estabelecer, os recebi, conversei, reuni, mas eles não querem tratar de segurança pública. Eles querem fazer luta política, ideológica".

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Dino também voltou a afirmar que apoiará e defenderá qualquer nome escolhido por Lula para o STF. “Hoje mesmo há várias matérias, algumas falando da minha saúde, se eu estou doente ou não estou, outras falando que eu estou preso [no Ministério da Justiça e Segurança Pública], outros dizem que eu subi no telhado. Bom, desse telhado que eu estou eu procuro ajudar o Brasil, e desse telhado eu posso descer no Ministério da Justiça, onde eu estou, posso descer no Senado, posso descer em outro lugar. Que o presidente defina. Eu sou patriota, sou servidor público. Onde eu estiver vou procurar ajudar o Brasil. E isso não depende de mim. No meu tempo diário, de 12, 14, 15 horas de trabalho, nem um grão do meu tempo é ocupado com preocupação sobre o que o presidente da República fará acerca desse tema, porque cabe a ele. Então essa preocupação é dele, não é minha. E eu sou solidário a ele com qualquer decisão que ele adotar. Qualquer. Eu estarei apoiando, defendendo, e tenho certeza que será o melhor. E se ele quiser que eu fique no Ministério da Justiça eu vou ficar, tranquilo".

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