Doação ao PSDB foi dissimulada, diz procuradoria

Um HD contendo informações sobre transferências de valores foi apreendido na construtora Wanmix pela Polícia Federal; a empresa é de propriedade de um amigo do senador Aécio Neves (PSDB-MG); os extratos bancários ali encontrados sugerem dissimulação de doação de campanha ao PSDB, dizem os procuradores; um depósito de R$ 1,5 milhão do Consórcio Cowan Conserva foi feito para a empresa Conserva de Estradas e, no mesmo dia, esse valor foi repassado para o diretório nacional do PSDB

17 de abril de 2018, 10:07 hAtualizado em 25 de junho de 2018, 15:49 h

Senador Aécio Neves durante sessão do Senado, em Brasília 18/10/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Gustavo Conde)

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247 - Um HD contendo informações sobre transferências de valores foi apreendido na construtora Wanmix pela Polícia Federal. A empresa é de propriedade de um amigo do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Os extratos bancários ali encontrados sugerem dissimulação de doação de campanha ao PSDB, dizem os procuradores. Um depósito de R$ 1,5 milhão do Consórcio Cowan Conserva foi feito para a empresa Conserva de Estradas e, no mesmo dia, esse valor foi repassado para o diretório nacional do PSDB pela empresa recebedora.

"Na peça enviada ao Supremo, Raquel cita que no diálogo interceptado entre Aécio e Eduardo foi possível concluir que o senador se queixa que o dono da Andrade Gutierrez, Sérgio Andrade, em vez de conversar, resolveu se antecipar e procurar o Ministério Público Federal para narrar fatos relacionado à usina hidrelétrica de Santo Antônio, fatos que não fizeram parte do acordo de colaboração premiada de executivos da construtora com a PGR."