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      'É preciso criminalizar a intolerância religiosa'

      Ao se solidarizar com a menina Kayllane Campos, 11 anos, apedrejada por intolerância religiosa no Rio, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) afirmou que deve ser preservada a laicidade do Estado, fundamental para que tenhamos a liberdade de credo; "Não podemos considerar como natural que alguém seja apedrejado apenas porque está fazendo o diálogo com o Divino", afirmou Erika Kokay, em vídeo; segundo a parlamentar, é preciso “criminalizar toda a intolerância com ódio, toda intolerância que se contrapõe ao amor e à própria paz”

      Ao se solidarizar com a menina Kayllane Campos, 11 anos, apedrejada por intolerância religiosa no Rio, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) afirmou que deve ser preservada a laicidade do Estado, fundamental para que tenhamos a liberdade de credo; "Não podemos considerar como natural que alguém seja apedrejado apenas porque está fazendo o diálogo com o Divino", afirmou Erika Kokay, em vídeo; segundo a parlamentar, é preciso “criminalizar toda a intolerância com ódio, toda intolerância que se contrapõe ao amor e à própria paz” (Foto: Leonardo Lucena)
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      Brasília 247 - Ao se solidarizar com a menina Kayllane Campos, 11 anos, apedrejada por intolerância religiosa no Rio de Janeiro, na semana passada, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) lembrou que a Constituição Federal assegura a liberdade de credo e que deve ser preservada a laicidade do Estado, fundamental para que tenhamos essa liberdade.

      Kayllane foi atingida, na semana passada, quando deixava o terreiro de Candomblé que frequenta com familiares na Vila da Penha, no Rio de Janeiro. A garota e seus parentes, todos vestidos de branco e com os adornos da religião de matriz africana, foram agredidos verbalmente antes de serem apedrejados: Kayllane foi atingida na cabeça.

      “Não podemos considerar como natural que alguém seja apedrejado apenas porque está fazendo o diálogo com o Divino”, afirmou Erika Kokay, em vídeo divulgado nas redes sociais. “Essa criança de 11 anos, que foi vítima desse nível de intolerância, tem que servir para que cada uma e cada um de nós possamos repensar a nossa própria sociedade e construir uma cultura de paz”, ressaltou.

      Para a deputada, o ato de violência contra Kayllane foi, em grande parte, construído em púlpitos e tribunas do país, por aqueles que destilam ódio homofóbico e não toleram que haja diversas formas de se dialogar com Deus, não respeitam a laicidade do Estado e tampouco a liberdade humana, inclusive a liberdade de credo e de culto. “Esse discurso de ódio nada tem de inocente, pois ele alimenta e constrói as ações (violentas)”, afirma Erika Kokay.

      A parlamentar disse estar absolutamente convicta de que é preciso criminalizar a intolerância religiosa. “Criminalizar toda a intolerância com ódio, toda intolerância que se contrapõe ao amor e à própria paz”, destacou. “A minha solidariedade a essa menina. E que nós vistamos branco para dizer que ela não está só, que muita gente está junto com ela na perspectiva de que tenhamos a liberdade de fazer o diálogo com Deus”, finalizou.

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