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Em nome de Temer, Geddel queria saber se Funaro delataria

Em depoimento prestado na última sexta-feira, 2, à Polícia Federal, o corretor financeiro Lúcio Funaro, apontado como operador de Eduardo Cunha, afirmou que o ex-ministro Geddel Vieira quis saber sobre a disposição dele em delatar Michel Temer; segundo registrou a Polícia Federal, Funaro "estranha alguns telefonemas que sua esposa tem recebido de Geddel Vieira Lima, no sentido de estar sondando qual seria o ânimo do declarante em relação a fazer um acordo de colaboração premiada"

Em depoimento prestado na última sexta-feira, 2, à Polícia Federal, o corretor financeiro Lúcio Funaro, apontado como operador de Eduardo Cunha, afirmou que o ex-ministro Geddel Vieira quis saber sobre a disposição dele em delatar Michel Temer; segundo registrou a Polícia Federal, Funaro "estranha alguns telefonemas que sua esposa tem recebido de Geddel Vieira Lima, no sentido de estar sondando qual seria o ânimo do declarante em relação a fazer um acordo de colaboração premiada" (Foto: Aquiles Lins)
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Brasília 247 - Em depoimento prestado na última sexta-feira, 2, à Polícia Federal, o corretor financeiro Lúcio Funaro, apontado como operador de Eduardo Cunha, afirmou que o ex-ministro Geddel Vieira quis saber sobre a disposição dele em delatar Michel Temer.

Segundo registrou a Polícia Federal, Funaro "estranha alguns telefonemas que sua esposa tem recebido de Geddel Vieira Lima, no sentido de estar sondando qual seria o ânimo do declarante em relação a fazer um acordo de colaboração premiada".

O depoimento de Funaro à PF foi dado no âmbito da Operação Patmos, etapa da Operação Lava Jato deflagrada após a delação de executivos da JBS. Na Patmos, a irmã de Funaro foi presa em São Paulo.

Nesta quarta-feira, o advogado de Funaro, Cezar Bittencourt, informou que deixou a defesa do doleiro e disse que ele decidiu tentar um acordo de colaboração premiada.

Lúcio Funaro está preso desde julho do ano passado, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por suspeitas de envolvimento num esquema de desvios no FI-FGTS, fundo de investimentos administrado pela Caixa Econômica Federal investigado pela Operação Lava Jato. Ele é ligado ao ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso pela Lava Jato em Curitiba.

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