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Brasília

Ernesto Araújo celebra “plano de paz” de Trump que só atende Israel e ignora palestinos

Em nota, o Itamaraty diz que o acordo porposto por Donald Trump, no qual o Estado palestino teria que sujeitar sua segurança às políticas de Israel, é "um documento realista e ao mesmo tempo ambicioso"

(Foto: Divulgação)
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247 - O Ministério de Relações Exteriores divulgou nesta quarta-feira, 29, uma nota em que comemora o acordo proposto peplo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para resolver o conflito árabe-israelense, que na prática só atende aos interesses de Israel. 

"A proposta, que visa à convivência pacífica e viável, tanto do ponto de vista de segurança quanto territorial e econômico, do Estado de Israel e de um Estado palestino, constitui um documento realista e ao mesmo tempo ambicioso", diz o Itamaraty em nota. 

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O acordo proposto, que as autoridades americanas têm apresentado como uma abordagem pragmática e realista da situação real no terreno, prevê um Estado palestino composto por vários enclaves conectados por estradas e principalmente cercados pelo território israelense.

O futuro Estado palestino, segundo o plano, teria que sujeitar sua segurança às políticas de Israel. A "armadilha" é a promessa de um investimento de bilhões de dólares e a promessa de congelar a construção de assentamentos israelenses em terras palestinas ocupadas por quatro anos.

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As autoridades palestinas rejeitaram os termos do acordo. O presidente palestino Mahmoud Abbas chamou o plano de "conspiração" e enfatizou que os direitos palestinos "não estão à venda". Enquanto isso, Netanyahu o elogiou como "a oportunidade do século".

Leia, abaixo, a nota do Itamaraty na íntegra:

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"O governo brasileiro saúda o plano de paz e prosperidade, apresentado ontem pelo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que configura uma visão promissora para, após mais de sete décadas de esforços infrutíferos, retomar o caminho rumo à tão desejada solução do conflito israelense-palestino.

A proposta, que visa à convivência pacífica e viável, tanto do ponto de vista de segurança quanto territorial e econômico, do Estado de Israel e de um Estado palestino, constitui um documento realista e ao mesmo tempo ambicioso. Trata-se de iniciativa valiosa que, com a boa-vontade de todos os envolvidos, permite vislumbrar a esperança de uma paz sólida para israelenses e palestinos, árabes e judeus, e para toda a região.

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Com efeito, a visão ali detalhada contempla aspirações tanto de palestinos quanto de israelenses, incluindo aspectos fundamentais como a erradicação do terrorismo, a existência do Estado de Israel com segurança para sua população, o estabelecimento de um Estado palestino democrático e comprometido com a paz, a viabilidade territorial, e a criação das condições econômicas indispensáveis para uma grande elevação do bem-estar do povo palestino.

O governo brasileiro exorta tanto israelenses quanto palestinos a considerar o plano com toda a seriedade e a iniciar negociações partindo das bases ali expostas.

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O plano se afigura compatível com os princípios constitucionais que regem a atuação externa do Brasil, notadamente a defesa da paz, o repúdio ao terrorismo e a auto-determinação dos povos. Desse modo, o Brasil estará pronto a contribuir com o processo de construção da paz, das maneiras que se afigurarem mais adequadas."

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