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Brasília

Estevão e Roriz preparam volta à política em Brasília

Primeiro senador cassado da história da república, com os direitos políticos suspensos até 2016, empresário articula chapa encabeçada pelo ex-governador Joaquim Roriz; Estevão dá expediente diário da sede do PRTB, uma imponente mansão na Península dos Ministros, recebendo potenciais candidatos à Câmara Distrital; o dono do Grupo Ok foi condenado por envolvimento com o juiz Nicolau dos Santos Neto nos esquemas de desvios na construção do TRT-SP; Roriz renunciou ao mandato de senador após escândalo de corrupção no BRB

Primeiro senador cassado da história da república, com os direitos políticos suspensos até 2016, empresário articula chapa encabeçada pelo ex-governador Joaquim Roriz; Estevão dá expediente diário da sede do PRTB, uma imponente mansão na Península dos Ministros, recebendo potenciais candidatos à Câmara Distrital; o dono do Grupo Ok foi condenado por envolvimento com o juiz Nicolau dos Santos Neto nos esquemas de desvios na construção do TRT-SP; Roriz renunciou ao mandato de senador após escândalo de corrupção no BRB (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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247 - Primeiro senador cassado na história da república, o empresário Luiz Estevão pavimenta seu caminho de volta à política com a ambição de disputar o governo do Distrito Federal em 2018. Com os direitos políticos suspensos até 2016, ele pretende nas eleições nas 2014 eleger uma forte bancada distrital pelo PRTB, sigla que comanda informalmente a partir de uma imponente mansão na Península dos Ministros, no Lago Sul, ao lado das residências dos presidentes da Câmara e do Senado.

Segundo reportagem do jornal Diário da Manhã, de Goiânia, Estevão dá expediente no imóvel de segunda a sexta, recebendo potenciais candidatos com vistas à escolha de 48 nomes que vão compor a chapa do PRTB.

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De acordo com o jornalista Walter Brito, autor da reportagem do diário goianiense, à frente do projeto, na disputa pelo Palácio dos Buritis, estaria o ex-governador Joaquim Roriz, que teria ao seu lado na vice a apresentadora de TV Flávia Arruda, mulher do ex-governador José Roberto Arruda, também cassado. Na última semana de janeiro de 2014, ocorrerá uma reunião do PRTB com todos os seus pré-candidatos, oportunidade em que Roriz deverá ser aclamado como pré-candidato ao GDF.

Roriz renunciou ao mandato de senador em 2007 após a eclosão de escândalo com a divulgação de conversas telefônicas que o mostraram negociando a partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), Tarcísio Franklin de Moura. A partilha seria feita no escritório do empresário Nenê Constantino, então presidente do Conselho de Administração da Gol.

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Câmara Distrital

Luiz Estevão planeja eleger pelo menos quatro deputados distritais, mas poderia surpreender. Segundo Brito, no DM, entre os nomes com mais densidade eleitoral em uma eventual chapa do PRTB estariam a filha de Roriz, a deputada distrital Liliane, cujo potencial de votos chegaria aos 40 mil.

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Outros nomes citados na reportagem são Patrícia Roriz, ex-esposa do ex-deputado Tadeu Roriz; a radialista Miriam Cristina; e Adélia Frejat, sobrinha do ex-deputado Jofran Frejat; o apresentador de TV Toninho Pop; o ex-deputado distrital Marcos Arruda; o atual prefeito de Água Fria de Goiás, no Entorno de Brasília, João de Deus; o líder comunitário Juarezão de Brazlândia; o ex-delegado Fernando Fernandes, conselheiro tutelar em Ceilândia; Rony Andrade de Samambaia; Júnior carvalho, presidente da Associação Comercial de São Sebastião; e o pastor Marco Nogueira, do Gama.

Cassação

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Durante a CPI do Judiciário do Senado, em 1999, o nome de Luiz Estevão surgiu como diretamente envolvido com o juiz Nicolau dos Santos Neto no esquema de desvio de verbas das obras do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo. Em 28 de junho de 2000, por 52 votos a favor, 18 contra e 10 abstenções, teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar, o primeiro da história do Senado. Ficou inelegível por oito anos a partir de então.

Em decorrência do processo que apurou desvios no TRT Paulista, chegou a ser preso duas vezes, mas por pouco tempo. Em 2012 foi assinado um acordo com a Advocacia-Geral da União onde o Grupo OK, de Luiz Estevão, se comprometeu a devolver R$ 468 milhões aos cofres públicos da União, referente aos desvios da construção do prédio do TRT nos anos 1990.

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