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Brasília

Ex-governador, Roriz é condenado pelo TJ-DF

Segundo as investigações, junto com outros dois integrantes do seu governo, Roriz encerrou 50 contratos de publicidade em vigor desde a gestão anterior e, posteriormente, fechou sem licitação um contrato milionário com outra empresa; ainda cabe recurso à decisão

Segundo as investigações, junto com outros dois integrantes do seu governo, Roriz encerrou 50 contratos de publicidade em vigor desde a gestão anterior e, posteriormente, fechou sem licitação um contrato milionário com outra empresa; ainda cabe recurso à decisão (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília_247 – O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz foi condenado, nesta terça-feira (8), pelo Tribunal de Justiça (TJ-DF) por improbidade administrativa. Junto com ele, o ex-secretário de Comunicação Weligton Luiz Moraes e o ex-consultor jurídico do DF Paulo César Ávila e Silva também foram alvo do Tribunal. Segundo as investigações, os três encerraram 50 contratos de publicidade em vigor desde a gestão anterior à de Roriz e, posteriormente, o governo Roriz (1999-2003) fechou sem licitação um contrato milionário com outra empresa. Ainda cabe recurso à decisão.

A Justiça condenou os envolvidos no caso com a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de cinco anos, proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de três anos. Roriz fechou os contratos publicitários poucos dias após tomar posse, em 1º de janeiro de 1999.

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No mesmo dia do encerramento dos contratos, o então Secretário de Comunicação Social teria solicitado ao governador a dispensa de processo licitatório para a contratação de empresas publicitárias, sob o argumento de que era urgente a prestação deste tipo de serviço. Um dia depois, o consultor jurídico teria dado parecer favorável à contratação de empresas para tal finalidade e passou a ter exclusividade dos contratos publicitários do GDF.

Curiosamente, de acordo com o processo, o ex-consultor foi indicado por Roriz para o cargo de Conselheiro de Tribunal de Contas do DF, órgão fiscalizador do Poder Executivo local. Segundo o G1 Distrito Federal, o Judiciário entendeu que houve "dolo, configurado pela manifesta e consciente má-fé de realizar os atos diversamente de seus deveres funcionais".

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Em 2007, quando era senador pelo PMDB, Joaquim Roriz teve o seu mandato cassado por improbidade administrativa. De acordo com as investigações da Operação Aquarela, o ex-governador atuava num esquema de desvio de verba do Banco de Brasília (BRB), valendo-se de contratos sem processo licitatórios com empresários. Ainda conforme operação, Roriz teria feito a partilha de um cheque no valor de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura. 

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