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Brasília

Ex-sócio alega que Flávio Bolsonaro obteve R$ 619 mil em espécie sem declarar à Receita Federal

Revelações de antigo parceiro ampliam controvérsias sobre as finanças do senador

Flávio Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
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247 – Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ, enfrenta mais uma acusação envolvendo alegações de que teria recebido R$ 619 mil em dinheiro vivo, sem declarar à Receita Federal. As revelações surgiram por meio do empresário Alexandre Santini, ex-sócio do senador em uma loja de chocolates no Rio de Janeiro, em uma ação judicial no Distrito Federal, segundo reportagem do Valor.

Santini, que busca uma compensação de R$ 1,5 milhão de Flávio Bolsonaro devido a discordâncias na distribuição de lucros da empresa de ambos, detalhou que o montante não teria sido devidamente registrado junto às autoridades fiscais. A ação judicial também aborda disputas sobre a divisão de lucros, gastos operacionais e o encerramento do empreendimento.

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Em resposta, Flávio Bolsonaro, primogênito do ex-presidente Jair Bolsonaro, negou as acusações e afirmou ter ingressado com uma ação para que Santini comprove suas declarações. O senador expressou surpresa quanto à escolha de Santini por uma abordagem pública e midiática para tratar do assunto, sugerindo que seu ex-sócio busca benefícios ilícitos de forma inapropriada.

A contenda judicial, inicialmente revelada pelo portal Metrópoles, joga luz sobre detalhes da sociedade entre Flávio Bolsonaro e Santini, que já havia chamado a atenção do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) durante investigações sobre as "rachadinhas". Na ocasião, os promotores suspeitavam que a loja de chocolates teria sido usada para lavar R$ 1,6 milhão proveniente de atividades ilegais vinculadas a ex-funcionários de Flávio na Assembleia Legislativa.

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Entretanto, tais suspeitas não foram incluídas na denúncia contra o senador devido à anulação das provas pela Justiça, levando o MP-RJ a buscar a reabertura da investigação. As recentes informações fornecidas por Santini contradizem as suspeitas iniciais, indicando que, ao invés de ser uma ferramenta para lavagem de dinheiro, a loja de chocolates serviria como outra fonte de recursos em espécie para Flávio Bolsonaro.

Na ação judicial, Santini afirma que Flávio recebeu R$ 1,7 milhão entre 2015 e 2019 como distribuição de lucros da loja, sendo R$ 619,9 mil em dinheiro (concentrados entre 2015 e 2017) e R$ 1,1 milhão por meio de transferências bancárias. A quebra de sigilo fiscal autorizada pela Justiça indica que o senador declarou à Receita apenas os valores recebidos por transferências.

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Enquanto Flávio Bolsonaro e Alexandre Santini travam uma batalha judicial, a narrativa se complica, acrescentando novos elementos à intrincada trama das investigações que envolvem o senador. As versões conflitantes dos ex-sócios prometem manter a atenção sobre este episódio, que continua a desdobrar-se com revelações e desentendimentos.

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