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Exame encontra DNA de dentista em corpo de vítima de estupro no DF

O dentista Gustavo Najjar está preso, temporariamente, desde 12 de setembro deste ano

Gustavo Najjar (Foto: Reprodução/ Instagram)

247 - A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou neste sábado (23) que o exame de DNA realizado no corpo da mulher que acusa o dentista Gustavo Najjar de estupro revelou ser compatível com o material genético do investigado. Segundo reportagem do UOL, a confirmação foi obtida após a análise realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), que concluiu que o material biológico coletado da vítima do estupro possui o mesmo perfil de DNA do acusado.

Gustavo Najjar continua detido na Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP) em Brasília, onde foi oficialmente indiciado pelo crime de estupro. Em caso de condenação, ele pode enfrentar uma pena que varia de 6 a 10 anos de prisão. O dentista foi preso em 12 de setembro sob a suspeita de ter cometido o estupro de uma mulher em seu consultório em Brasília, no dia 17 de agosto. Segundo o relato da vítima à polícia, o dentista se apresentou como especialista em harmonização facial e a convidou para uma avaliação clínica após elogiá-la. A vítima detalhou que a consulta foi marcada para o final do expediente, e não havia mais ninguém no consultório, incluindo secretárias. Em um momento posterior, conforme seu depoimento às autoridades, o dentista teria agido de forma agressiva.

A mulher afirmou que tentou pedir ajuda, mas não obteve sucesso. Após o estupro, o dentista teria discutido procedimentos estéticos que a vítima poderia realizar. Após deixar o local, a mulher compartilhou o ocorrido com seu ex-marido, e juntos foram a uma delegacia para registrar a ocorrência. A vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para um exame de corpo de delito, que confirmou danos físicos e o rompimento do zíper de sua calça.