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GDF e Amaral trocam acusações sobre incêndio

A Polícia Civil aguarda o resultado da perícia e investiga se o incêndio na garagem do grupo Amaral, no Paranoá, teve causas acidentais ou criminosas; pelas contas do empresário Valmir Amaral, 230 ônibus das empresas ficaram totalmente destruídos, sem contar aqueles parcialmente queimados; oficialmente, nem o governo nem a polícia divulgaram a quantidade de veículos atingidos pelas labareda, mas disseram que eram são cerca de 200; o empresário acusa o governo de ter sido irresponsável; o GDF nega que tenha o compromisso da guarda dos veículos

A Polícia Civil aguarda o resultado da perícia e investiga se o incêndio na garagem do grupo Amaral, no Paranoá, teve causas acidentais ou criminosas; pelas contas do empresário Valmir Amaral, 230 ônibus das empresas ficaram totalmente destruídos, sem contar aqueles parcialmente queimados; oficialmente, nem o governo nem a polícia divulgaram a quantidade de veículos atingidos pelas labareda, mas disseram que eram são cerca de 200; o empresário acusa o governo de ter sido irresponsável; o GDF nega que tenha o compromisso da guarda dos veículos (Foto: Leonardo Lucena)

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Brasília 247 - A Polícia Civil aguarda o resultado da perícia e investiga se o incêndio na garagem do grupo Amaral, no Paranoá, teve causas acidentais ou criminosas. Pelas contas do empresário Valmir Amaral, 230 ônibus das empresas ficaram totalmente destruídos, sem contar aqueles parcialmente queimados na tarde do último sábado (4). Oficialmente, nem o governo nem a polícia divulgaram a quantidade de veículos atingidos pelas labareda, mas disseram que eram são cerca de 200. O empresário acusa o governo de ter sido irresponsável. O GDF nega que tenha o compromisso da guarda dos veículos.

Segundo Amaral, na garagem do Paranoá cabiam, no máximo, 180 carros. “Lá, colocaram ônibus das minhas cinco empresas. Eles apreenderam meus coletivos e arrastaram minhas cinco empresas para a falência”, acusou, segundo relato do Correio. O incêndio que atingiu a garagem começou por volta das 14h de sábado e só foi controlado no início da noite. “Vou pedir indenização de R$ 1 bilhão para o GDF, por danos morais e materiais”, afirmou. Segundo Amaral, os veículos tinham, em média, três anos de uso.

O DFTrans negu ter responsabilidade de cuidar dos veículos. Por meio da Assessoria de Imprensa, o Palácio do Buriti afirmou que os carros já estavam na garagem onde ocorreu o incêndio desde 2013 e que foi impedido de devolvê-los por ordem da Justiça Trabalhista, uma vez que os bens da empresa poderiam ser usados para o pagamento de dívidas trabalhistas, cobradas em uma ação do Sindicato dos Rodoviários contra o Grupo Amaral. De acordo com o DFTrans, o grupo, que foi à falência, deve cerca de R$ 5 milhões ao GDF.

Na mesma decisão, o juiz determinou que os ônibus ficassem sob a guarda do governo local, mas o GDF recusou o encargo por conta do alto custo e colocou os bens à disposição. O magistrado manifestou que a Justiça não teria condições de guardar os veículos e determinou a alienação antecipada.


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