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      GDF precisa de um ano para se recuperar de rombo

      O governo do Distrito Federal (GDF) apresentou um cenário de crise para 2015; com um deficit de pelo menos R$ 3,5 bilhões a ser acumulado até o fim de janeiro, e com possibilidade de aumento, o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, calculou que talvez seja necessário um ano para para normalizar as contas públicas; com o objetivo de amenizar o rombo, uma das medidas será ampliar a base de arrecadação de impostos

      O governo do Distrito Federal (GDF) apresentou um cenário de crise para 2015; com um deficit de pelo menos R$ 3,5 bilhões a ser acumulado até o fim de janeiro, e com possibilidade de aumento, o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, calculou que talvez seja necessário um ano para para normalizar as contas públicas; com o objetivo de amenizar o rombo, uma das medidas será ampliar a base de arrecadação de impostos (Foto: Leonardo Lucena)
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      Brasília 247 – O governo do Distrito Federal (GDF) apresentou, nesta terça-feira (6), um cenário de crise para 2015. Com um deficit de pelo menos R$ 3,5 bilhões a ser acumulado até o fim de janeiro, e com possibilidade de aumento, a equipe econômica de Rodrigo Rollemberg (PSB) prevê que o DF demore todo o ano para normalizar as contas públicas.

      Alguns indicativos do rombo são indefinição quanto à folha de dezembro, salários atrasados de novembro do ano passado e um terço de férias de servidores da Saúde e da Educação, além do 13º salário de várias categorias, que são pagos no mês de aniversário do servidor. "A prioridade é pagar a folha (de dezembro)", disse o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos.

      Com o objetivo de amenizar o rombo, uma das medidas será ampliar a base de arrecadação de impostos. Segundo o secretário da Fazenda, Leonardo Colombini, os números são preliminares, mas "dão uma sinalização muito forte de que a situação financeira é ruim".

      "As dificuldades serão grandes nos primeiros meses para cumprir nossas obrigações, que são reverter para a sociedade aquilo que se arrecada. Nos primeiros meses, isso vai ser praticamente impossível", disse. "Não há possibilidade de resolver esse problema a curto prazo. É um deficit muito grande. A situação é crítica. É gravíssima", acrescentou.

      O chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, calculou que talvez seja necessário um ano para melhorar a situação. "Existem contas a pagar todos os meses e recebemos um deficit. É um efeito cascata. Houve um descontrole no governo passado, que aumentou as despesas sem ter receita para saldá-las", afirmou.

       

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