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Governistas impedem convocação de ministros citados em delação

Prática para impedir o quórum em sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara já virou recorrente e foi denunciada pelo presidente do colegiado, deputado Leo de Brito (PT-AC); nesta manhã, porém, a truculência para que a comissão não funcione foi extrema, com a presença de assessores na boca do painel de presença barrando fisicamente deputados da base de Temer para não registrarem presença

Prática para impedir o quórum em sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara já virou recorrente e foi denunciada pelo presidente do colegiado, deputado Leo de Brito (PT-AC); nesta manhã, porém, a truculência para que a comissão não funcione foi extrema, com a presença de assessores na boca do painel de presença barrando fisicamente deputados da base de Temer para não registrarem presença (Foto: Gisele Federicce)

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Brasília 247 - A pauta da reunião desta quarta-feira (14) da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara incluía requerimentos de convocação dos ministros Gilberto Kassab, Moreira Franco, Raul Jungmann, Eliseu Padilha, Mendonça Filho, Ricardo Barros, Romero Jucá e José Yunes.

O objetivo era falar sobre as diversas denúncias de prática de ilegalidades e crimes graves relatadas em acordo de delação premiada pelo ex-executivo da Odebecht Cláudio Melo Filho no âmbito da Operação Lava Jato.

Com receio de serem aprovados os requerimentos, assessores da liderança do PMDB, do PSDB e da base aliada de Michel Temer solicitavam a todo momento aos deputados membros da comissão para não darem quórum.

A prática tem ocorrido em várias sessões da comissão e já denunciada pelo presidente do colegiado, deputado Leo de Brito (PT/AC). No entanto, a truculência para que a comissão não funcione foi extrema nesta manhã, com a presença de assessores na boca do painel de presença barrando fisicamente deputados da base para não registrarem presença.

Com isso, disse o deputado Jorge Solla (PT/BA), "os governistas impediram a convocação para escalação dos denunciados, todos com apelidos "carinhosos" como "Primo", "Angorá", "Kafta", "Bruto".

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