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Brasília

Governo Bolsonaro monta 'operação' para impedir CPI do MEC e evitar desgaste em ano eleitoral

Liderada por Ciro Nogueira, força-tarefa para dificultar andamento da CPI pretende convencer senadores a retirarem o apoio antes de o requerimento ser protocolado no Senado

Milton Ribeiro e Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR)
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Sputnik - De acordo com o jornal O Globo, após o senador, Randolfe Rodrigues (Rede), anunciar ontem (8) que conseguiu todas as assinaturas necessárias para protocolar o pedido de uma CPI – já conhecida como CPI do MEC – com objetivo de apurar irregularidades no Ministério da Educação, o governo federal criou uma força-tarefa liderada pelo chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, para barrar o andamento da solicitação.

Segundo a mídia, a estratégia do Palácio do Planalto é convencer senadores a retirarem o apoio antes de o requerimento para a criação do colegiado ser protocolado. O temor é que a Comissão Parlamentar de Inquérito desgaste a imagem do governo em ano eleitoral.

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Ministros e aliados de Bolsonaro incumbidos de evitar o novo revés ponderam que não há um "fato determinado" para justificar a abertura da CPI. Alegam, ainda, que o governo está colaborando com a Comissão da Educação e que a Polícia Federal e órgãos de controle também já investigam o caso.

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Além disso, ressaltam que o ministro da Educação envolvido nas suspeitas de irregularidades, Milton Ribeiro, foi afastado do cargo.

Ao que parece, a pressão pode ter começado a dar efeito, uma vez que dos 27 senadores que assinaram a solicitação, três já desistiram, relata o jornal. Ontem (8), a senadora Rose de Freitas (MDB), que consta na lista dos parlamentares que votaram a favor da CPI, disse que seu nome foi incluído sem sua autorização, conforme noticiado.

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Segundo o senador Carlos Viana (PL-MG), indicado nesta semana como líder do governo no Senado, além de Rose de Freitas, outros três senadores também retiraram suas assinaturas, mas evitou dizer quais. O Globo relata que apurou e um deles foi o senador Weverton Rocha (PDT-MA).

No entanto, sobre Freitas, Randolfe rebateu a acusação e exibiu documento assinado pela parlamentar em que pede a inclusão na lista, de acordo com a mídia.

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O intuito da CPI é investigar supostos casos de corrupção envolvendo verbas do MEC, pastores e prefeituras municipais.

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