Governo nomeia 200 agentes penitenciários e 92 enfermeiros
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, nomeou 200 agentes penitenciários, sendo 11 são de vagas destinadas a candidatos com deficiência, e 92 enfermeiros; as listas estão publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal; o cargo faz parte do quadro de pessoal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social; os nomeados foram aprovados em concurso de 2014
Brasília 247 - O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, nomeou nesta quarta-feira (29) 200 agentes penitenciários, sendo 11 são de vagas destinadas a candidatos com deficiência, e 92 enfermeiros. As listas estão publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal. O cargo faz parte do quadro de pessoal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
Os nomeados foram aprovados em concurso de 2014. Em agosto deste ano, passaram por um curso de formação de 420 horas-aula. Em virtude do grande número de candidatos participantes, o curso ficou a cargo da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão.
Com a saída do DF do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o governador já havia anunciado que 200 aprovados para o cargo seriam convocados até o fim de novembro, segundo o executivo. O anúncio ocorreu em 9 de novembro, quando foram homologados o resultado final do processo seletivo e do curso de formação.
O Diário Oficial do DF também trouxe nesta quarta a convocação de 92 enfermeirospara compor o quadro da Secretaria de Saúde. Na lista, estão profissionais aprovados em concurso público de 2014.
Nesta manhã, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou ainda que encaminhou à Câmara Legislativa um mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para garantir a contração de mais 170 médicos ainda neste anos. "Tenho a convicção de que com essas contratações e outras que faremos, vamos aos poucos melhorar a saúde pública do DF", disse o chefe do Executivo local em vídeo publicado hoje na sua página do Facebook.
Déficit no efetivo e desproteção pessoal, por causa da falta de equipamentos de segurança, recentes fugas de adolescentes em conflito com a lei e falta de estrutura para o trabalho e doenças contagiosas como sarna (escabiose) s]ao alguns dos problemas do sistema socioeducativo do Distrito Federal que preocupam agentes socioeducativos. Atualmente, existem 1.082 servidores que trabalham nas unidades em esquema de plantão (24 horas por 72).
Também há funcionários nas áreas de assistência social, direito, administração, contabilidade, pedagogia e psicologia. De acordo com trabalhadores, o efetivo é insuficiente para lidar com os 863 infratores das sete unidades do DF: Planaltina; Santa Maria; Recanto das Emas; Brazlândia; São Sebastião; Saída Sistemática (fase final da internação) e Provisória.
"Em alguns turnos, há quatro servidores para monitorar 40 internos. Essa quantidade de adolescentes equivale a duas vezes mais do que o recomendado para quatro trabalhadores. Durante uma rebelião, ficaria impossível contê-los", reclama um agente socioeducativo, em reserva, ao site Metropoles (veja mais aqui).
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