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      Governo quer mais tempo para discutir desoneração

      O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse nesta quarta-feira 10 que a votação do Projeto de Lei 863/2015, que altera as regras de desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia – reduzindo o benefício fiscal – deve ficar para a semana que vem; "Não é um debate simples, precisa de articulação. É mais sensato, mais cauteloso, votar semana que vem", disse

      Em discurso na tribuna do Senado, senador Delcídio do Amaral (PT-MS). (Foto: Gisele Federicce)
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      Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil

      O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse hoje (10) que a votação do Projeto de Lei 863/2015, que altera as regras de desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia – reduzindo o benefício fiscal – deve ficar para a semana que vem.

      Segundo Delcídio, o governo quer mais prazo para discutir as propostas do relator da matéria, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), para manter a intenção original do projeto de auxiliar o governo a fechar as contas do ajuste fiscal.

      "Não é um debate simples, precisa de articulação. É mais sensato, mais cauteloso, votar semana que vem", disse o líder após reunião no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, que está no exercício da Presidência da República.

      Entre as propostas de alterações no texto original do governo está o aumento em 50% na alíquota sobre o faturamento de todas empresas e não em até 150%, como previa a proposta original.

      "Essa proposta dos 50% surgiu relatada pelo Picciani, fruto de conversas dele com deputados", afirmou o senador.

      Também falta acordo sobre a definição de regras específicas de tributação da folha de alguns setores, defendida por Picciani, como os de comunicação social, transporte urbano, call centers e indústrias ligadas a alguns produtos da cesta básica.

      Participaram da reunião os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha; o deputado Leonardo Picciani e o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), participou do começo da reunião.

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