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      Janot analisa suspeição de Dias Toffoli em inquérito

      Rodrigo Janot, procurador-geral da República, vai analisar se pede o afastamento do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli das investigações relacionadas à Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato que apura desvios na concessão de empréstimos consignados a servidores; documentos sobre o caso foram enviados para o gabinete de Janot, que decidirá se vai requerer ao Supremo a suspeição do ministro

      Rodrigo Janot e Dias Toffoli (Foto: Giuliana Miranda)
      Giuliana Miranda avatar
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      247 - Rodrigo Janot, procurador-geral da República, vai analisar se pede o afastamento do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli das investigações relacionadas à Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato que apura desvios na concessão de empréstimos consignados a servidores. Documentos sobre o caso foram enviados para o gabinete de Janot, que decidirá se vai requerer ao Supremo a suspeição do ministro. Não há prazo para que o procurador-geral tome uma decisão sobre o caso.

      Mensagens de celular e e-mails apreendidos pela Polícia Federal indicam que Toffoli tem relação de “amizade íntima” com o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, um dos investigados, o que pode ferir “deveres de imparcialidade” na magistratura.

      Informações são de reportagem do Estado de S.Paulo.

      "Documentos sobre o caso, mantidos em sigilo, foram enviados na semana passada pela Procuradoria da República em São Paulo ao gabinete de Janot, ao qual caberá decidir se requer ao Supremo a suspeição do ministro. Não há prazo, contudo, para que o procurador-geral tome uma decisão sobre o caso.

      Conforme fonte que teve acesso à investigação, as comunicações mostram que Toffoli e Gabas marcavam encontros fora do expediente e combinavam eventos sociais, até mesmo um churrasco, o que chamou a atenção no MPF.

      A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, também foi oficiada. Janot pode pedir o arquivamento do caso ou arguir a suspeição do ministro, o que levaria a pedir explicações ao próprio Toffoli. Se o ministro entender que não há impedimento e continuar participando de julgamentos do caso, caberá ao plenário do STF decidir o afasta ou não.

      Desdobramento da Lava Jato, a Custo Brasil apura esquema desvio que movimentou R$ 100 milhões por meio de contrato com a Consist Software, que gerenciava o sistema de concessão de empréstimos consignados a servidores públicos."

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